Policiais militares realizaram nesta quinta-feira (18), uma vistoria no local denunciado e encontrou um desmatamento em área de preservação permanente, uma construção irregular, movimentação e parcelamento de solo de forma irregular, em uma área degradada com cerca de 21 mil metros quadrados.
Nas proximidades do local denunciado, os policiais identificaram a abertura de uma estrada que dava acesso a um platô onde foi verificada a realização de terraplanagem com indícios de desmatamento, visto que árvores de pequeno e médio portes foram cortadas. Uma máquina retroescavadeira foi encontrada, ainda com o motor quente, indicando que minutos antes, ao avistar a chegada da viatura, o responsável teria fugido.
Em um outro terreno também mencionado na denúncia, foi observado um desmatamento com a derrubada de várias árvores nativas de grande e médio porte, além do aterramento de um córrego que passava por ali.
Ainda de acordo com os policiais, em outro ponto foi observado o desvio do curso de água possivelmente realizado com auxílio de uma máquina retroescavadeira, além da terraplanagem, abertura de platô em área de preservação permanente, desmatamento com corte de árvores de grande porte, parcelamento do solo, inclusive com demarcação de vários terrenos com arame farpado, identificados por placas com nomes de pessoas, dentro da mata nativa.
Durante a vistoria, os agentes entraram em contato com o filho da pessoa denunciada que informou aos policiais que o terreno de 375 hectares foi desmembrado em cartório no ano de 2016 em 10 partes e que os responsáveis por essas partes vinham loteando de forma irregular à terceiros, sem saneamento básico de esgoto ou água encanada e em locais alagadiços, contrariando a lei.
Eles foram enquadrados por crimes ambientais e encaminhados à 167ª DP de Paraty, onde a ocorrência foi registrada.
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