Rádio Acesa FM VR: Bolsonaro à repórter: 'Vontade que tenho é de encher sua boca de porrada'

domingo, 23 de agosto de 2020

Bolsonaro à repórter: 'Vontade que tenho é de encher sua boca de porrada'

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Ao ser perguntado sobre os depósitos em cheque feitos por Fabrício Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo a um repórter do jornal O Globo que tem “vontade de encher sua boca de porrada”.

A declaração do presidente ocorreu durante sua visita à Catedral de Brasília: “A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada”.

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro depositou 21 cheques na conta de Michelle entre 2011 e 2018, no valor total de R$ 72 mil. A esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, ainda repassou outros R$ 17 mil em 2011, de acordo com portal de notícias.

A versão “paz e amor” do presidente Jair Bolsonaro durou pouco. Declarado como religioso o presidente demonstrou desiquilíbrio ao tratar um profissional de imprensa do O Globo, nesse domingo (23).

Segundo o portal UOL, Bolsonaro causou aglomeração ao fazer uma visita, entre o final da manhã e o início da tarde, à Catedral de Brasília – os motivos para a agenda não foram revelados.

Depósitos

Reportagem de Fábio Serapião, na edição desta sexta-feira (7) da revista Crusoé, revela que o ex-PM Fabrício de Queiroz, que teria comandado o esquema de rachadinhas como assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), depositou pelo menos 21 cheques na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, entre os anos de 2011 e 2018. O valor total chega a R$ 72 mil.

As informações contrariam Bolsonaro, que em dezembro de 2018, antes de tomar posse, afirmou que o depósito de R$ 24 mil de Queiroz nas contas de Michelle seriam relativos a um empréstimo no valor de R$ 40 mil que ele teria concedido ao amigo de décadas.

Ainda segundo a Crusoé, a quebra de sigilo mostra que Queiroz recebeu R$ 6,2 milhões em suas contas entre 2007 e 2018. Desse montante, R$ 1,6 milhão seriam salários recebidos como PM e como assessor na Alerj. Outros R$ 2 milhões teriam vindo de 483 depósitos de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, o que indicaria o esquema de rachadinha. Outros R$ 900 mil foram depositados em dinheiro, sem identificação do depositante.

Veja o vídeo:

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