Número de ataques a caixas eletrônicos também caiu nos seis primeiros meses do ano
“Esse ciclo de queda teve início no ano 2.000, quando tivemos 1.903 ocorrências em todo o país. De lá para cá, o número de assaltos vem caindo de forma contínua e consistente”, explica Walter de Faria, diretor adjunto de Serviços Bancários da Febraban.
Essa queda é resultado direto dos investimentos maciços feitos pelo setor em tecnologia e capacitação de pessoal. Além da contínua interlocução e colaboração com as autoridades policiais de todo o Brasil, com o envio de informações necessárias à prevenção e repressão dos crimes relacionados ao sistema financeiro.
Como forma de combater a ação dos assaltantes, as agências e postos de atendimento contam com ampla infraestrutura física e tecnológica. Fazem parte desse aparato sistemas de capturas de imagens, câmeras de visão noturna, sistemas de reconhecimento facial e sensores que identificam situações fora do comum que possam indicar a ação de bandidos, como aumento repentino de temperatura na agência ou movimentação dos caixas eletrônicos.
Os grandes bancos também possuem centrais que monitoram as agências em tempo real, no esquema 24/7 (24 horas por dia, 7 dias da semana). No caso de alguma ocorrência, as polícias são acionadas.
Além disso, as instituições financeiras contam com cerca de 60 mil vigilantes profissionais, uma média de três profissionais por agência bancária. Os serviços de segurança são fornecidos por empresas especializadas com autorização de funcionamento expedida pelo Departamento de Polícia Federal, em conformidade com a lei 7.102/83.
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