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Área de risco recebe câmera e sirene em Volta Redonda

Área de risco recebe câmera e sirene em Volta Redonda

Equipamentos servirão para Defesa Civil monitorar talude e alertar moradores no bairro São Sebastião em caso de chuva

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A Prefeitura de Volta Redonda, por meio de uma parceria entre a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) e a Empresa de Processamento de Dados de Volta Redonda (EPD-VR), instalou nesta sexta-feira, dia 4, uma câmera e uma sirene na quadra da Escola Municipal Paulo Freire, no bairro São Sebastião. Os equipamentos vão ajudar no monitoramento 24h de um talude de aproximadamente 70 metros de altura que apresenta risco de deslizamento de terra, principalmente em dias de fortes chuvas. 

“O que está acontecendo neste local afeta o bairro inteiro, também os comerciantes. A instalação é uma iniciativa ótima, providencial. Um alerta a mais, para segurança”, afirmou Vanderlei Alves Barreto, que mora há 15 anos no bairro, onde tem uma loja de material de construção. 

O assessor técnico da EPD-VR, Marlus Viese, explicou que os equipamentos estão integrados ao Centro de Inteligência e Segurança Pública (Cisp) e à Defesa Civil, ambos na Ilha São João. 

“A câmera conta com visão 360º e transmite imagens em alta qualidade. A sirene também estará sob o comando da Defesa Civil, que vai operar os dois equipamentos remotamente”, explicou Marlus.

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O coordenador da Defesa Civil, Bruno Ribeiro Soares, afirma que 15 residências foram interditadas na área que é de grande instabilidade, atendendo a uma ordem judicial, e as equipes da prefeitura intensificaram o trabalho de diminuição de risco no local. 

“Fazemos a manutenção e a constante fiscalização do local para ver se tem alguma alteração do solo. Apesar de os imóveis estarem interditados, alguns moradores insistem em ficar. Em qualquer sinal de chuva, vamos para o local. Com o monitoramento da câmera, podemos acionar a sirene se houver necessidade e alertar as famílias”, explicou Bruno Ribeiro Soares, coordenador da Defesa Civil. 

De acordo com o Fundo Comunitário de Volta Redonda (Furban-VR), já foi feita sondagem do solo e os trâmites estão na fase de assinatura de contrato com a empresa que será responsável pela próxima etapa, que é o processo de remoção de terra. As famílias afetadas estão sendo acompanhas pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), que está prestando suporte necessário.

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