Rádio Acesa FM VR: Secretaria de Saúde cria grupo técnico para monitorar eventos adversos das vacinas contra Covid-19

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Secretaria de Saúde cria grupo técnico para monitorar eventos adversos das vacinas contra Covid-19

Comissão vai apoiar os municípios para análise de possíveis casos em tempo real


Com o objetivo de promover o monitoramento e dar mais tranquilidade aos cidadão do estado do Rio de Janeiro quanto à aplicação das vacinas contra Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) criou, nesta quinta-feira (14/01), o Grupo Técnico de Investigação de Eventos Adversos Pós-vacinais para Covid-19. A comissão de especialistas da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES atuará em três frentes de trabalho: diretamente com a população, com o produto em si e com a busca ativa das informações, visando o cruzamento dos dados e a atualização dos casos em tempo real.

Os especialistas terão como missão auxiliar os municípios para que façam a notificação de forma correta, seguindo os procedimentos operacionais dos eventos adversos pós-vacinais graves ou inusitados. Os técnicos também vão assessorar os municípios na investigação dos casos quando necessário. O objetivo é que os processos de notificação, investigação, acompanhamento e elucidação de possíveis eventos aconteçam com agilidade.

O grupo é composto por profissionais da vigilância sanitária, da vigilância epidemiológica, da comissão de controle de infecção hospitalar e da comissão de controle de óbitos.  Eles serão responsáveis por analisar dados de vacinação e acompanhar a aplicação das doses, inserindo as informações no sistema estadual de monitoramento.  

Para a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES, Cláudia Mello, a criação do Grupo Técnico é de grande importância para dar total suporte e apoio a todas as vigilâncias municipais.

- O grupo é importante para monitorarmos e analisarmos cada fase de possíveis efeitos adversos vacinais contra Covid-19, que são imunobiológicos novos. Queremos identificar de forma rápida possíveis eventos que fujam do esperado e quantificar os previsíveis, como febre e dor no local da aplicação. Precisamos distinguir se determinado quadro é causado pela vacina ou relacionado a outros fatores. Para isso, temos que contabilizar a parte epidemiológica, quantos foram vacinados, e a farmacovigilância, que vai acompanhar a qualidade dessa vacina – destacou ela.

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