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Em 3 de abril de 2018, véspera do julgamento do Habeas Corpus do ex-presidente Lula, o então comandante das Forças Armadas publicou em sua conta no Twitter: "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?"
Depois, em entrevista à Folha de S.Paulo, disse que pretendia "intervir" caso o STF concedesse o HC. "Temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar", disse.
Segundo Villas Bôas, o texto publicado no Twitter foi elaborado com participação do alto comando das Forças Armadas. A revelação está no livro "General Villas Bôas: conversa com o comandante", recém-lançado pela Editora FGV, a partir de depoimentos concedidos pelo general ao longo de cinco dias entre agosto e setembro de 2019.
Após a revelação, Fachin reagiu, classificando nesta segunda-feira (15/2) como "intolerável e inaceitável" a tentativa de pressão sobre o poder Judiciário. Nesta terça-feira, o general voltou à carga. Em resposta a uma notícia do jornal O Globo sobre a reação de Fachin, Villas Bôas escreveu: "Três anos depois".
Por Conjur
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