Rádio Acesa FM VR: Brasil supera número de medalhas na Olímpiadas de Tóquio

domingo, 8 de agosto de 2021

Brasil supera número de medalhas na Olímpiadas de Tóquio

O Brasil subiu ao pódio mais vezes do que nunca em Tóquio 2020: foram 21 medalhas (duas a mais que a Rio 2016), com sete ouros, seis pratas e oito bronzes. Teve medalha dos esportes coletivos aos individuais, dos tradicionais aos estreantes, de homens e de (muitas) mulheres. Favoritos e surpresas, veteranos que enfim conquistaram sua medalha e novatos que chegaram com autoridade.

Veja os medalhões:

Kelvin Hoefler (prata) - Skate, street masculino
A primeira medalha do Brasil saiu em um esporte que já entrou nos corações dos brasileiros. De Guarujá para o mundo, Hoefler deixou grandes favoritos como Nyjah Houston para trás e mostrou que o skate brasileiro não viria a Tóquio a passeio.

Kelvin Hoefler deu a largada das medalhas do Brasil em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Rayssa Leal (prata) - Skate, street feminino
O Brasil não é mais o mesmo após conhecer a encantadora Fadinha. Aos 13 anos de idade, a skatista mirim encarou com muita personalidade e maturidade a pressão e conquistou a prata em uma nova muito acirrada. Uma conquista da esperança.

Rayssa Leal é a medalhista Olímpica mais jovem da história do Brasil - Foto: Wander Roberto/COB

Italo Ferreira (ouro) - Surfe, masculino
Um dos grandes nomes do skate mundial agora também é campeão Olímpico. O potiguar demonstrou muita tranquilidade e estratégia no complexo mar de Tsurigasaki e fez o Hino Nacional Brasileiro ser tocado pela primeira vez nos Jogos.

Italo Ferreira campeão Olímpico na praia Tsurigasaki - Foto: Ryan Pierse/Getty Images

Rebeca Andrade (prata) - Ginástica artística, Individual geral feminino
Em uma das provas mais emblemáticas dos Jogos Olímpicos, em que pessoas do mundo todo param para assistir, Rebeca mostrou o 'Baile de Favela' e o melhor do Brasil. Segura, alegre e incrivelmente talentosa, ela se consolidou como uma das ginastas mais completas do mundo e conquistou a primeira medalha Olímpica da ginástica feminina brasileira.

Rebeca Andrade em ação no Centro de Ginástica de Ariake - Foto: Jonne Roriz/COB

Daniel Cargnin (bronze) - Judô, peso meio-leve masculino
O judô brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez no emblemático Budokan com Daniel Cargnin, o gaúcho de 23 anos que dedicou a conquista a sua mãe após superar lesões e dificuldades na pandemia.

Daniel Cargnin conquistou a primeira medalha do judô brasileiro em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Fernando Scheffer (bronze) - Natação, 200m livre masculino
Uma medalha de certa forma inesperada, mas não para ele. Scheffer sabia do seu comprometimento, que envolveu nadar em um açude durante a pandemia quando os clubes estavam fechados.

Fernando Scheffer beija sua medalha de bronze dos 200m livre em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Rebeca Andrade (ouro) - Ginástica artística, salto feminino
Um Cheng e um Amanar. Os brasileiros jamais esquecerão esses dois nomes que deram ao Brasil o primeiro ouro na ginástica feminina. Rebeca elevou o patamar da prova com dois saltos de altíssima dificuldade e desta vez subiu ao topo do pódio.

Rebeca Andrade na final do salto em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Mayra Aguiar (bronze) - Judô, meio-pesado feminino
A primeira brasileira a conquistar medalhas em três edições diferentes dos Jogos Olímpicos. Mayra superou nada menos que sete cirurgias para sempre poder mostrar o seu melhor nos momentos mais importantes. Sem dúvida, um dos grandes nomes Olímpicos da história do Brasil.

Mayra Aguiar com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Bruno Fratus (bronze) - Natação, 50m livre masculino
Finalmente medalhista Olímpico! Bruno Fratus bateu na trave muitas vezes, mas o seu esforço de ter permanecido na elite da prova mais rápida da natação foi recompensado em Tóquio. De quebra, protagonizou uma das cenas mais românticas dos Jogos ao beijar a esposa Michelle Lenhardt após o pódio.

Bruno Fratus comemora o bronze nos 50m livre em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Laura Pigossi e Luisa Stefani (bronze) - Tênis, duplas femininas
Nem o fã de tênis mais otimista poderia prever esta medalha. Há duas semanas dos Jogos, elas nem sabiam que iriam ao Japão. Com desistências, elas entraram, derrubaram várias duplas favoritas, salvaram quatro match-points na disputa do bronze e deram ao Brasil sua primeira medalha Olímpica no tênis.

Luisa Stefani e Laura Pigossi comemoram medalha de bronze em Tóquio 2020 - Foto: GETTY IMAGES

Martine Grael e Kahena Kunze (ouro) - Vela, 49er FX feminino
O par perfeito da vela brasileira não deu chances às concorrentes mais uma vez. Martine e Kahena mostraram que a amizade, o companheirismo e a dedicação sempre vencem.

Martine Grael e Kahena Kunze (ouro) - Vela, 49er FX feminino

Alison dos Santos (bronze) - Atletismo, 400m com barreiras masculino
Em uma das provas mais incríveis de Tóquio 2020, um corredor de São Joaquim da Barra, de 21 anos, fez o terceiro melhor tempo da história dos Jogos Olímpicos e o quarto de todos os tempos. Alison, o Piu, é uma grande revelação do atletismo brasileiro, e ainda por cima é a ousadia e alegria que todos precisamos.

Alison dos Santos celebra o bronze nos 400m com barreiras em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Thiago Braz (bronze) - Atletismo, salto com vara masculino
O campeão da Rio 2016 chegou desacreditado a Tóquio após temporadas irregulares. Mas a lição foi ensinada mais uma vez: nunca duvide de Thiago Braz nos Jogos Olímpicos. No momento que precisou, ele fez a sua melhor marca do ano e levou mais uma medalha para casa.

Thiago Braz compete na final do salto com vara masculino em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Ana Marcela Cunha (ouro) - Maratona aquática, 10km feminino
Uma gigante das águas abertas que finalmente conquistou a medalha que merecia por toda a sua carreira. A baiana deu um show de estratégia e resistência, liderando a segunda metade da prova e colocando um corpo de distância nos últimos 500 metros.

Ana Marcela Cunha deixa a maratona aquática em Odaiba após vencer a prova - Foto: 2021 Getty Images

Abner Teixeira (bronze) - Boxe, peso-pesado masculino
O boxe novamente marca presença no quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos, e o primeiro boxeador a ganhar uma medalha em Tóquio foi Abner Teixeira, que encarou de igual para igual o tetracampeão mundial Julio Cesar la Cruz na semifinal.

Abner Teixeira foi medalha de bronze na categoria peso-pesado em Tóquio 2020 - Foto: Buda Mendes

Pedro Barros (prata) - Skate, park masculino
Um dos maiores personagens do skate brasileiro, Barros mostrou que a experiência também conta no esporte e deu shows de giros 540 na pista de Tóquio, colocando o Brasil novamente no pódio.


Pedro Barros é prata no park masculino em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Isaquias Queiroz (ouro) - Canoagem velocidade, C1 1000m masculino
Ele prometeu e cumpriu. Após três medalhas na Rio 2016, o canoísta baiano enfim se tornou campeão Olímpico. Isaquias não tomou conhecimento dos adversários nas eliminatórias, na semifinal e na final, soberano na prova. Um gigante do esporte Olímpico brasileiro, que ainda tem mais para mostrar.

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Isaquias Queiroz durante a semifinal do C1 1000m em Tóquio 2020 em 2021 - Foto: Jonne Roriz/COB

Hebert Conceição (ouro) - Boxe, peso médio masculino
Mais um campeão Olímpico da Bahia em Tóquio 2020! Com um belo nocaute diante do adversário na final, Hebert mostrou que não existe impossível no boxe e no esporte.

Hebert Conceição Sousa emocionado com a vitória na final em Tóquio 2020 - Foto: 2021 Getty Images

Seleção brasileira (ouro) - Futebol masculino
Com uma vitória na prorrogação contra a Espanha, o Brasil se impôs como país do futebol mais uma vez no torneio Olímpico masculino, defendendo o título conquistado na Rio 2016. O veterano Daniel Alves liderou a equipe, que também contou com boas apresentações de Richarlison e com um gol decisivo de Malcom na final.

Malcom (BRA) #17 comemora o segundo gol do Brasil contra a Espanha na decisão pelo torneio masculino de futebol - Foto: 2021 Getty Images

Beatriz Ferreira (prata) - Boxe, peso leve feminino
Mais uma medalha da Bahia veio das mãos da boxeadora Beatriz Ferreira. Por ser quem é, ela esperava o ouro, mas não há nada para se desculpar. Ela lutou como uma campeã, subiu ao pódio e inspirou meninas no Brasil inteiro.

Beatriz Ferreira com a medalha de prata em Tóquio 2020 - Foto: Buda Mendes

Seleção brasileira (prata) - Vôlei feminino
Elas chegaram a Tóquio sem estar entre as favoritas, mas mesmo assim fizeram uma campanha brilhante, avançando invictas à decisão contra o melhor time do mundo, os EUA. A final não foi a melhor partida que a equipe poderia ter feito, mas a prata é um pódio inédito para veteranas como Carol Gattaz e Camila Brait e mais um grande resultado do treinador José Roberto Guimarães.


Brasil durante a semifinal contra a Coreia do Sul em Tóquio - 2020 - Foto: 2021 Getty Images

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