Desde o início do ano, cerca de três mil clientes ficaram sem luz por causa de transformadores atingidos por tiros. Furto de cabos e equipamentos prejudicaram mais de 10 mil pessoas nos últimos 18 meses.
Neste ano, a empresa registrou 56 episódios de transformadores atingidos por projéteis (FOTO), que deixaram sem luz cerca de 3 mil clientes. Nestas situações, o tempo de restabelecimento da energia é demorado, pois além de ser um serviço complexo, que demanda a troca do transformador danificado, os técnicos da Light só podem atuar na região quando há condições de segurança.
Do início de 2020 até maio de 2021 mais de cinco quilômetros de cabos foram furtados da rede subterrânea. Foram registrados 870 casos, que deixaram cerca de 10 mil clientes sem energia. Em geral, o material é retirado para a extração do cobre, produto vendido em ferros-velhos. No mesmo período, 120 tampas de caixas subterrâneas também foram subtraídas.
Quando cabos são furtados, clientes ficam sem energia e a Light tem que mobilizar profissionais que poderiam estar atuando em outros atendimentos.
A companhia registrou o furto de transformadores, que pesam em média 515 quilos e ficam a cerca de 6,5 metros de altura do solo nos postes. Desde o início de 2020, 16 equipamentos foram retirados diretamente da rede de distribuição de energia. Os casos aconteceram em Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e nos municípios de Itaguaí, Seropédica e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e Quatis, Barra Mansa e Piraí, no Vale do Paraíba.
A empresa atua em parceria com o poder público e a polícia para coibir a ação de vândalos e identificar os criminosos. A empresa também realiza inspeções diárias e rondas aleatórias em sua rede elétrica e vem aprimorando os sistemas de proteção de suas câmaras subterrâneas, que contam com sensores de presença e alarmes de instrução em locais sensíveis. Além disso, a companhia também instalou trancas nos acessos às redes subterrâneas, a fim de evitar que as pessoas entrem pelas galerias, e substituiu boias de cobre, que controlam a entrada de água na galeria, por outras de fibra de vidro.
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