A CSN encaminhou, na tarde desta terça-feira (5), ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, proposta para o acordo coletivo de trabalho deste ano. A companhia oferece reajuste de 8,1% para quem recebe até R$ 3 mil e de 5% para salários acima deste valor. A siderúrgica propõe ainda recarga de R$ 400 em maio e dezembro no cartão-alimentação, e uma carga extra de R$ 700 em maio, a título de banco de horas.
A proposta também contempla o piso salarial com reajuste de 4% e uma bonificação de 1,9 salário, já que não houve definição de metas e critérios da PPR (Programa de Participação nos Resultados). Ainda não há data para a proposta ser levada para a apreciação dos empregados, mas o sindicato já estaria determinado a recomendar a rejeição.
A proposta foi encaminhada no mesmo dia em que, ignorando tanto o sindicato quanto lideranças da oposição, trabalhadores do setor de manutenção fizeram um protesto, paralisando as atividades. Há dois anos, justificando com a Covid-19, a CSN não reajustou os salários de seus funcionários. Por outro lado, o grupo CSN anunciou lucro recorde atribuído aos acionistas, na faixa de R$ 13,6 bilhões.
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