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Foto: Polícia Civil |
Segundo o delegado titular da 166ª DP, Vilson Almeida, a mulher que é advogada usava documentos falsos com atendimentos na UPA infantil, Aguida Maria, na Japuíba.
A acusada, que é estudante de medicina, chegou a tirar três semanas de plantão na UPA infantil, recebendo R$ 3 mil por plantão de 24h, um total de R$ 15.900,00.
A falsa médica enviou CRM em nome de uma médica com diplomas, curso e pós graduação e com as documentações em mãos à Upa que por sua vez usou o serviço médico dela na condição de diarista sem contrato, onde recebia o valor por plantão.
O caso foi descoberto devido a problemas no pagamento a verdadeira médica, que teve o CRM fraudado.
A polícia ainda informou que a falsa médica trabalhava uniformizada com jaleco também fraudado como quatro carimbos em nome da suposta vitima, e usava estetoscópio.
Além de Angra, a falsa médica estava tirando plantão em unidade de saúde de vários municípios do estado.
Em contato com a prefeitura de Angra dos Reis, a reportagem recebeu a seguinte nota:
Com informações passadas pela Secretaria de Saúde, a Polícia Civil constatou que a mulher utilizava o CRM em nome de outra pessoa para realizar plantões e receber pagamentos por parte da empresa responsável pela administração da unidade.
Ao tomar ciência das denúncias, a Secretaria de Saúde passou a disponibilizar todas as informações à Polícia, que já vinha investigando o caso para efetuar a prisão. Agora, segue à disposição para colaborar com as investigações.
A Secretaria irá notificar a Organização Social detentora do contrato da UPA para apuração dos fatos. O município já exigiu a contratação de profissional pediatra para garantir o atendimento às crianças do município.
A Secretaria de Saúde entrará em contato com as famílias para que todas as crianças atendidas pela falsa médica passem por um novo atendimento profissional na UPA Infantil Agda Maria.
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