O Paulo César está de volta ao Republicanos em Barra Mansa após dez anos. O novo diretório é formado pelo presidente PC, o professor Faustino como vice, Otoniel Alberto como secretário geral, Alexssandro Marcelino como tesoureiro e Eduardo Werneck como vogal. PC é pré-candidato a deputado federal.
É a primeira vez que ele vem para disputa na Câmara Federal. Já se candidatou a vereador e a prefeito de Barra Mansa. Esse último cargo nas últimas eleições.
Sobre o que pensa se for eleito em Brasília PC traçou algumas bandeiras. A primeira seria a necessidade da região ter um representante em Brasília. “Ser um despachante. Não vejo atualmente quem consegue cumprir esse papel com proveito. Vejo pessoas passando tempo de mandato e efetivamente o que trouxeram para a região ou cidade? Não é só recurso. É bom relacionamento, caminhos entre ministérios, representar o estado. Temos essa lacuna no Sul Fluminense. E em Barra Mansa não temos um deputado federal eleito há 40 anos”, destacou.
Outro ponto que trabalhará se eleito tem a ver com fato de ter sido militar por seis anos na brigada de infantaria paraquedista. Ele esclareceu que é um treinamento dado muito acima do que no Exército e os jovens que dão baixa são um prato cheio para serem usados no tráfico. “São assediados porque são altamente treinados. Minha ideia é um projeto de lei autorizativo para que o tempo na brigada conte como prova de título para os jovens que possam ter um além para contribuir em uma vaga de emprego. Tem também instituições reservistas militares que estão aptas a receberem emendas e quero ajudar a cuidar desses jovens para que não sejam desviados”, afirmou PC.
Outra bandeira que PC defende é a valorização de quem se dedica a prestar concurso público no país. “Vou trabalhar em favor dos cidadãos que se esforçam, estudam e são responsáveis pelo bom funcionamento de nossas Instituições Públicas, os concurseiros. Entre as inúmeras ações que pretendo implementar, em um eventual mandato, posso citar um projeto de emenda à Constituição Federal, para alterar a redação do inciso III do artigo 37 da CF, que passaria de dois anos de validade do concurso, prorrogável por igual período, para mínimo de quatro anos prorrogado por mais quatro. A medida visa trazer economia ao erário público, bem como, facilitar a vida do concurseiro”, destaca, completando que ainda nessa temática, concurso público, pensa em criar uma legislação, a nível federal, que impeça a estipulação de cláusula de barreira aos aprovados.
“Todos, sem exceção, que atingirem a pontuação mínima exigida na prova objetiva e/ou discursiva, deverão passar para as próximas fases do concurso. A medida que são aprovados nas fases, têm que seguirem no certamente até o final, quando entrarão na lista dos aprovados do concurso e poderão ser chamados durante os próximos oito anos. Além disso, enquanto existir aprovados em uma lista ainda válida, não poderá haver concurso para aquele cargo.
PC ainda cita a classe dos motoboys. Destaca que atualmente existe uma legislação federal que prevê os deveres da classe, a Lei 12.009/09, mas que é omissa sobre os direitos dos mesmos, como carga horária máxima; carteira assinada; seguro de vida e de acidentes, entre inúmeros outros direitos.
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