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Corpo de Bombeiros RJ divulga resultados da pesquisa sobre Saúde Mental

Corpo de Bombeiros RJ divulga resultados da pesquisa sobre Saúde Mental

Uma das queixas que mais aumentou, durante a pandemia, foi o sentimento de medo entre os profissionais

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) divulgou, esta semana, o resultado da pesquisa “Saúde Mental e Qualidade de Vida”, realizada no ano passado com a tropa. O estudo, promovido pela Seção de Psicologia em Desastres da corporação, busca pautar iniciativas futuras relacionadas à temática em prol das necessidades dos bombeiros. A adesão foi voluntária e anônima.

Com foco na influência da pandemia na vida familiar, 69,8% dos participantes julgaram que a Covid-19 teve impacto negativo, ao passo que 30,2% julgaram o impacto positivo. A pesquisa apresentou uma questão em que os militares deveriam apontar as queixas e os sintomas que os incomodavam antes e após a pandemia. A reclamação que mais aumentou foi o sentimento de medo, com 595% entre os dois períodos (medo de contaminação, da morte); seguido por descontrole alimentar, 337%; uso frequente de medicamentos, 233%; irritabilidade/agressividade, 156%; uso de álcool e drogas, 137%; ideação suicida, 103% e distúrbios do sono, 97%.

Segundo o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral.do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro, o estudo é voltado para o público interno e visa à criação de programas que incentivem e estimulem o bem-estar do efetivo.

- Nossas ações são voltadas para a prevenção e promoção da saúde da tropa -reforçou o comandante, adiantando que os profissionais de psicologia estarão em breve presente nos quartéis para atividades itinerantes de prevenção em Saúde Mental.

De acordo com a chefe da Seção de Psicologia em Desastres, tenente-coronel Eliane Cristine, o levantamento dos dados revela uma pequena amostra do que representou a Covid-19 na vida das pessoas.

 - Avaliamos itens como assistência profissional na área de Saúde, satisfação e motivação com o trabalho, entre outras variantes, mas buscamos focar nos impactos do cenário da Covid e, diante deles, colocar em prática projetos para que o profissional esteja cada vez mais pleno em saúde para exercer sua atividade-fim – destacou a oficial.

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