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Pintor tem prisão decretada por suspeita da morte de diarista e idosa no Rio

Pintor tem prisão decretada por suspeita da morte de diarista e idosa no Rio

A justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária, por 30 dias, do pintor William Oliveira Fonseca, que é acusado de ser um dos suspeitos pela morte da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, e da idosa Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio.

A decisão é da juíza de plantão Luciana de Oliveira Leal Halbritter. Um outro suspeito foi preso na última sexta-feira (10) na comunidade Acari, na Zona Norte. De acordo com os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Jhonatan Correia Damasceno foi localizado, após um trabalho em conjunto das equipes.

Testemunhas contaram que dois homens que já fizeram uma reforma no apartamento tiveram autorização para subir. Eles teriam problemas envolvendo ameaças por causa de pagamentos. O porteiro Hilário Rodrigues Leite, de 62 anos, marido da diarista, acredita que a mulher tentou defender a patroa e também foi morta.

Jonatan Correia Damasceno confessou participação nos assassinatos. Os corpos das mulheres foram encontrados, na noite de quinta-feira, em um apartamento de luxo no Flamengo, residência de uma das vitimas.

Após o crime os assassinos provocaram um incêndio no interior do imóvel.

Na delegacia, Jonatan, que trabalhou como pintor para a idosa, contou que ele e William Oliveira Fonseca – o outro pintor -, ficaram no apartamento com as mulheres por cerca de três horas.

Os assassinos serão autuados pelo crime de roubo seguido de morte, conhecido como latrocínio, pelo crime de incêndio e pelo crime de extorsão.

As investigações sobre o caso revelaram que a dupla coagiu uma das vítimas a assinar pelo menos três cheques no valor de R$ 5 mil cada e efetivaram os saques, das contas da idosa.

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