Acusado de matar pai de santo é preso tentando fugir de Angra de Angras

O homem suspeito de matar um pai de santo a facadas foi preso tentando fugir de Angra dos Reis (RJ) em um carro de aplicativo na terça-feira (6). O veículo, que seguia para a comunidade de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro (RJ), foi abordado em Conceição de Jacareí, em Mangaratiba.

O homem já havia sido preso no dia 3 de agosto, quando se entregou à Delegacia de Homicídios da Capital, no Rio de Janeiro (RJ), na presença de seu advogado.

Na ocasião, foi cumprindo um mandado de prisão temporária contra o suspeito. O homem foi levado para a delegacia de Angra dos Reis e ficou preso por um mês. Como a Justiça não havia decretado um mandado de prisão preventiva, ele acabou solto.

Na terça-feira, a Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e expediu o mandado de prisão contra o homem. Após informações do serviço de inteligência da delegacia de Angra dos Reis, os policiais conseguiram capturá-lo.

O suspeito foi levado para a delegacia e será encaminhado à Cadeia Pública de Volta Redonda nesta quarta-feira (7). Ele vai responder por homicídio, furto e estelionato (entenda abaixo).

Relembre o crime

O crime aconteceu no dia 19 de julho, na casa da vítima, no bairro Japuíba. O corpo só foi encontrado no dia 26, sete dias depois, após familiares e vizinhos sentirem um mau cheiro. Segundo a Polícia Civil, exames periciais apontaram que a vítima, de 70 anos, foi atingida por nove facadas.

Ainda de acordo com a polícia, após cometer o crime, o suspeito fugiu no carro da vítima e levou o celular dela. Ele utilizou o aparelho para enganar diversos contatos de uma rede social do líder religioso, que realizaram transferências de dinheiro via PIX.

O veículo foi encontrado no bairro Santa Rita do Bracuí, em Angra. As vítimas do estelionato foram identificadas e prestaram depoimento na delegacia.

Segundo a polícia, o homem confessou ter matado o líder religioso e utilizado o celular dele para enganar outras pessoas.

De acordo com o delegado titular da delegacia de Angra, Vilson de Almeida, o suspeito alegou ter cometido o crime por conta de uma dívida na prestação de serviço de pedreiro para a vítima.