Moro e Dallagnol atuavam em parceria na autodenominada força-tarefa da 'lava jato' |
Os procuradores da extinta operação "lava jato" do Paraná e a diretora da 13ª Vara Federal de Curitiba combinavam quando denúncias deveriam ficar em sigilo e quando o segredo deveria ser levantado.
Moro e Dallagnol atuavam em parceria na autodenominada força-tarefa da 'lava jato'
É isso o que indicam diálogos de 15 de dezembro de 2016 entre integrantes da autodenominada força-tarefa de Curitiba. Neles, os procuradores afirmam que precisam combinar com "Flávia" sobre o sigilo de uma denúncia contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral.
Flávia, segundo apurou a revista eletrônica Consultor Jurídico, é Flávia Cecília Maceno Blanco, ex-diretora de secretaria da 13ª Vara Federal de Curitiba e ex-chefe de gabinete de Sergio Moro no Ministério da Justiça. Nos diálogos, os próprios procuradores confirmam a ligação dela com a Justiça Federal ao afirmar que faziam pedidos para a "Flávia da JF (Justiça Federal)", ainda que não a tratem pelo nome completo.
Na conversa, o procurador Athayde Ribeiro Costa disse que passou para um jornalista a informação de que Cabral seria denunciado. O grupo, no entanto, não queria que outros jornalistas tivessem acesso ao conteúdo no momento em que a denúncia fosse protocolada.
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