Rádio Acesa FM VR: Morre em Barra Mansa o ex-guarda acusado de assassinar mulher no Rio a mando do ex

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Morre em Barra Mansa o ex-guarda acusado de assassinar mulher no Rio a mando do ex

Morre em Barra Mansa o ex-guarda acusado de assassinar mulher no Rio a mando do ex
Hamir Feitosa Todorovic morreu aos 33 anos — Foto: Reprodução

Hamir Feitosa Todorovic, condenado a 30 anos de prisão pelo envolvimento na morte da advogada e corretora Karina Garofalo, morreu aos 33 anos na noite de segunda-feira (19), vítima de um câncer, em Barra Mansa.

Ele estava em prisão domiciliar desde junho de 2023, para fazer o tratamento contra a doença, e veio a óbito na Santa Casa.

Hamir foi condenado em março de 2023 por homicídio triplamente qualificado. Ele trabalhava como guarda municipal em Porto Real–RJ e prestava serviços particulares a Pedro Paulo de Barros Pereira Júnior, ex-marido de Karina, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime.

Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo, é acusado de realizar os disparos contra Karina, com o apoio logístico de Hamir.

Pedro Paulo e Paulo Maurício, na época empresários conhecidos em Volta Redonda–RJ, também responderão por homicídio triplamente qualificado. Os dois estão presos desde a época do crime e aguardam a definição da data da sessão de julgamento, que deve acontecer ainda este ano.

Karina Garofalo

O crime

Karina Garofalo foi executada à luz do dia na porta de um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, enquanto caminhava com o filho, de 13 anos, no dia 15 de agosto de 2018.

Testemunhas disseram que o atirador, que seria Paulo Maurício, saiu de um carro – que ele próprio dirigia – e disparou várias vezes. Em seguida, fugiu. De acordo com os relatos, a arma usada para o crime teria o recurso de silenciador, para suprimir o barulho dos disparos.

Na madrugada do dia seguinte à execução, o plantão judiciário do Tribunal de Justiça decretou a prisão temporária (por 30 dias) de Pedro Paulo Barros Pereira Júnior e Paulo Maurício Barros.

O caso teve grande repercussão na época. 

Karina era natural de Volta Redonda–RJ e estava morando no Rio. Ela tinha carro blindado e motorista particular.

Por volta de 13h, ela pegou o filho na escola e os dois almoçaram no shopping que fica a poucos metros de onde moravam. Por isso, dispensou o motorista para voltar a pé para casa, mas não imaginava que já estava sendo seguida.

Imagens de câmeras de segurança mostram o trajeto do homem apontado como o assassino. Pouco antes do crime, ele chega de carro ao shopping onde já estavam Karina e o filho. Neste momento, ele estaria sendo acobertado por Hamir, que estava em uma moto.

Assim que Karina e o filho saíram do shopping caminhando, o assassino desceu do carro e foi em direção aos dois. Ele segurou Karina pelos cabelos e atirou. Ela foi atingida por dois tiros na cabeça e outros dois no pescoço.

Karina morreu na hora. Em seguida, o assassino voltou correndo para o carro. A criança não ficou ferida, e nada foi levado.

Outras imagens de câmeras de segurança mostram a rota de fuga do criminoso. Em certo momento, ele parou em um sinal e, com pressa e parecendo nervoso, chegou a esbarrar em dois carros. Um quilômetro depois, ele abandonou o carro e jogou duas armas em um terreno baldio, uma delas usada para matar Karina.

As pistolas e um silenciador foram recolhidos pela polícia. As investigações logo apontaram que o crime foi cometido por Paulo Maurício. O atirador foi, inclusive, reconhecido pelo filho de Karina.

A denúncia do Ministério Público aponta que a morte foi encomendada por Pedro Paulo por vingança e ciúmes, já que o ex-marido travava com a vítima disputas judiciais envolvendo a divisão de bens e questões relacionadas à guarda dos filhos. O denunciado teria ficado contrariado quando a ex-esposa ficou noiva e passou a morar com o novo companheiro.

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