O escorpião- amarelo é considerado mais perigoso por se proliferar em áreas urbanas com mais facilidade e por conta do veneno, capaz de provocar acidentes graves
Durante os últimos anos, foi identificado um aumento na ocorrência de acidentes envolvendo picadas de escorpião. A presença desses animais tem aumentado em áreas do Estado do Rio de Janeiro onde antes eram menos frequentes, as razões para isso ainda estão sendo estudadas, mas as mudanças climáticas podem ser apontadas como um dos fatores.
No Rio de Janeiro são conhecidas dez espécies de escorpiões, três delas aparecem com mais frequência próximas ao homem: Thestylus glasioui, Tityus costatus (consideradas causadoras de acidentes que não agravam) e Tityus serrulatus. A última é considerada mais perigosa devido a sua alta capacidade de proliferar em áreas urbanas e ao seu veneno, que pode causar acidentes graves.
Segundo o biólogo Claudio Maurício Vieira, o Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, é típico do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. A grande maioria dos acidentes com escorpiões, inclusive o amarelo, é leve, causando sintomas locais, como dor, edema e vermelhidão.
No entanto, alguns casos podem ser mais graves, causando sintomas generalizados, como sudorese, náuseas, vômitos, dor abdominal e queda da pressão. Os mais vulneráveis são crianças e idosos, mas todo acidente com escorpião deve ser avaliado por um médico.
A composição química do veneno de escorpiões varia muito entre as espécies. Deve-se levar em conta também que esses animais podem picar e não inocular veneno, inocular pouco veneno ou, ainda, inocular uma porção menor do veneno que causa apenas dor. Esse comportamento tem como objetivo a “economia” desse produto biológico que é muito valioso para o animal. Entretanto, não há como saber realmente quanto veneno um escorpião liberou em uma picada.
É recomendado, ainda na primeira hora depois da picada, ir ao hospital de referência mais próximo. A equipe médica avaliará o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso do soro antiescorpiônico. O IVB disponibiliza a lista de Polos de Atendimento para acidentes com animais peçonhentos.
Para que os acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos não ocorram, é importante adotar as seguintes medidas:
— Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção nas proximidades das casas;
Segundo o biólogo Claudio Maurício Vieira, o Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, é típico do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. A grande maioria dos acidentes com escorpiões, inclusive o amarelo, é leve, causando sintomas locais, como dor, edema e vermelhidão.
No entanto, alguns casos podem ser mais graves, causando sintomas generalizados, como sudorese, náuseas, vômitos, dor abdominal e queda da pressão. Os mais vulneráveis são crianças e idosos, mas todo acidente com escorpião deve ser avaliado por um médico.
A composição química do veneno de escorpiões varia muito entre as espécies. Deve-se levar em conta também que esses animais podem picar e não inocular veneno, inocular pouco veneno ou, ainda, inocular uma porção menor do veneno que causa apenas dor. Esse comportamento tem como objetivo a “economia” desse produto biológico que é muito valioso para o animal. Entretanto, não há como saber realmente quanto veneno um escorpião liberou em uma picada.
É recomendado, ainda na primeira hora depois da picada, ir ao hospital de referência mais próximo. A equipe médica avaliará o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso do soro antiescorpiônico. O IVB disponibiliza a lista de Polos de Atendimento para acidentes com animais peçonhentos.
Para que os acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos não ocorram, é importante adotar as seguintes medidas:
— Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção nas proximidades das casas;
— Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbustos, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada; limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto das casas;
— Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois animais podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo; combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento das aranhas e baratas que servem de alimento para os escorpiões; verificar a presença destes animais em hortifrutigranjeiros;
— Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes para impedir o trânsito de aranhas e escorpiões pela residência.
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