Foto: divulgação |
O corpo estava sem marcas de violência, sem documentos, descalço e com fralda geriátrica. Contra a suspeita havia um mandado de prisão temporária. Sebastião trabalhava como técnico de segurança do trabalho, mas estava aposentado.
Segundo a Polícia Civil, a identidade de Sebastião foi descoberta a partir de um boletim de desaparecimento aberto por um irmão, narrando que ele morava sozinho no bairro, mas que pessoas teriam visto ele deixando o imóvel levando móveis em uma caminhonete, acompanhado de duas mulheres e um homem. Testemunhas afirmaram que ele dizia que moraria na residência de uma das mulheres no Rio, mas não especificou o local.
A Polícia Civil informou que o irmão também enviou uma foto do idoso, através da qual os investigadores constataram ser Sebastião. Em seguida, os agentes obtiveram a confirmação de que o corpo era dele através de suas digitais.
Saques em aposentadoria – O irmão de Sebastião afirmou aos policias que ele andava com muitas dificuldades, logo, os investigadores concluíram que era impossível que ele chegasse sozinho até o local.
Durante as investigações, os policiais descobriram que uma mulher, em Sepetiba, estava realizando vários saques eletrônicos da aposentadoria do idoso nos meses de abril e maio. Os saques foram realizados em caixas eletrônicos no interior de drogarias e supermercados. As investigações apontaram também, após quebra de sigilo telefônico, que o idoso estava vivendo em Sepetiba há pelo menos 15 dias antes de ser encontrado morto.
Diante das evidências, foi expedido o mandado de prisão e a mulher foi encontrada em casa, não oferecendo resistência. Aos policiais, ela admitiu que tinha um caso amoroso com Sebastião, entre idas e vindas, mas negou o crime e disse que nunca efetuou saques de sua aposentadoria. Com a prisão, novas diligências serão feitas para confirmar se realmente houve participação dela e de outros na morte de Sebastião.
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