Doença infecciosa não é transmitida diretamente de animal para animal ou de humano para humano, mas sim através de um inseto vetor conhecido como “mosquito-palha”
A população de Barra Mansa está recebendo orientação acerca da importância da prevenção da Leishmaniose Visceral (LV), uma doença infecciosa sistêmica transmitida ao homem pela picada de um inseto denominado flebotomíneo, conhecido como ‘mosquito-palha’. A transmissão acontece quando as fêmeas picam cães e outros animais infectados e depois picam o homem, transmitindo o protozoário ‘Leishmania chagasi’.
Os principais sintomas em humanos incluem: febre de longa duração, perda de peso, aumento do fígado e baço, redução da força muscular, além de anemia e fraqueza. No caso dos cães, costuma ocorrer emagrecimento, perda de apetite, crescimento das unhas, fraqueza, queda de pelos, infecção de pele e lesões, incluindo nos olhos, pele e orelhas.
A médica veterinária e supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, Millena Borges, explicou que é fundamental procurar um médico assim que surgirem os primeiros sintomas, pois se não for tratada adequadamente a doença pode ser fatal. “O tratamento para as pessoas está disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita. Já no caso dos cães, é importante que ele seja acompanhado por um profissional veterinário. O tratamento para o animal impede a progressão da doença e diminui a carga do parasita”, explicou.
Confira abaixo as principais formas de evitar a Leishmaniose Visceral:
- mantenha os quintais livres de matéria orgânica como folhas, fezes de animais, restos de comida, pois é nesse material acumulado que as fêmeas do inseto põem seus ovos;
- realize a poda de árvores regularmente, mantendo o ambiente com maior luminosidade;
- use coleiras repelentes ou inseticidas em cães para reduzir a exposição aos insetos vetores;
- mantenha os cães dentro de casa durante os horários de maior atividade dos vetores;
- utilize produtos antiparasitários recomendados por um médico-veterinário para os cães.
Para mais informações, a Vigilância em Saúde Ambiental disponibiliza o telefone: (24) 3512-0722.
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