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Internações por síndrome respiratórias graves seguem com tendência de queda, mas números ainda são altos

Internações por síndrome respiratórias graves seguem com tendência de queda, mas números ainda são altos

 Boletim semanal da Secretaria de Estado Saúde identifica também vírus predominantes nas diversas faixas etárias e avalia cenário considerando notificações em atraso
Internações por síndrome respiratórias graves seguem com tendência de queda, mas números ainda são altos
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do Rio de Janeiro mantiveram tendência de queda em julho, mas o nível ainda é considerado alto. Por isso, a Secretaria de Saúde (SES-RJ) segue em atenção, principalmente para as internações de bebês, que são mais vulneráveis a essas doenças. 
 
O boletim Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios, Panorama SRAG, analisa as Semanas Epidemiológicas (SEs) 28, 29 e 30, que correspondem ao período de 07 a 27 de julho. As projeções da Secretaria de Estado de Saúde, feitas a partir de um modelo estatístico que estima os atrasos de notificações estão disponíveis no link https://cievssesriodejaneiro.shinyapps.io/painel_covid/.

A área de Vigilância em Saúde da SES-RJ analisa uma série histórica de dez anos para fazer uma estimativa do número de casos esperados para determinada época do ano. De acordo com esta metodologia, chamada Diagrama de Controle, o número de internações registradas de janeiro até a SE 30 está alto, porém ainda dentro dos limites esperados para esta época do ano, que é o período endêmico para as doenças respiratórias.

“Mesmo com a tendência de redução no número de internações, seguimos em atenção diante do cenário de grande número de casos, principalmente em crianças menores de um ano. A vacinação contra a gripe é fundamental, porque protege quem se vacinou e também as crianças de nossa convivência mais próxima. E não tenha dúvidas em procurar assistência médica em caso de sintomas”, alerta Claudia Mello, secretária de estado de Saúde do Rio de Janeiro.

O boletim aplica também uma metodologia chamada nowcasting, que calcula o número de casos levando em conta os registros em atraso. Segundo o modelo, a estimativa para a SE 28 foi de 340 internações, sendo que, até o momento, 263 foram registradas no sistema. O modelo estimou para a SE 29, 340 internações, quando 277 foram registradas. Já a SE 30 teve 136 confirmadas e 298 internações estimadas. Mesmo quando considerados os atrasos nas notificações, os números ainda estão dentro dos limites esperados.

Internações e vírus predominantes nas faixas etárias - As crianças menores de um ano seguem como a faixa etária predominante no número de internações por SRAG. Em seguida vem a faixa etária de 1 a 4 anos. A população entre 60 e 79 anos não apresenta número de internações expressivas, enquanto a faixa acima de 80 anos teve um leve aumento.

O Panorama SRAG também investiga os tipos de vírus causadores das síndromes respiratórias. O Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) seguem como os principais causadores em diversas faixas etárias. Entre os menores de 4 anos, o VSR lidera o número de casos, com 32,73% das ocorrências, seguido pelo Rinovírus, com 26,26%. Já nas pessoas acima de 80 anos, predominam os vírus Rinovírus (9,34%),  Influenza A, com (7,78%), e o Vírus Sincicial Respiratório (4,81%).

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