Ação integrada de segurança busca combater adulterações e proteger os proprietários de automóveis que estão em situação regular
Vinte veículos, entre carros e motos, sob suspeita de serem clonados foram identificados e abordados em dez dias de operação de combate a adulterações veiculares pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de Volta Redonda. Além de tirar de circulação os veículos clonados, a força-tarefa busca proteger os proprietários de automóveis que estão em situação regular, mas que podem sofrer consequências como multas e até mesmo responder criminalmente por algo que não cometeram.
A força-tarefa teve início no último dia 18 e envolve agentes do Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), guardas municipais e policiais militares do Sistema Integrado de Segurança Pública e do 28º BPM (Batalhão de Polícia Militar). A operação, que não tem prazo para terminar, chegou a listar cerca de 120 veículos com indícios de fraude.
Durante as abordagens, os proprietários são informados de que seus veículos possuem indícios de clonagem e são orientados a comparecer à delegacia da Polícia Civil (93ª DP) para esclarecimentos e perícias técnicas. A maioria, segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique, recebe com surpresa a notícia de que seu veículo pode ser um clone, mas se mostra satisfeito com o trabalho preventivo da Semop. Em alguns casos, o proprietário abordado pela força-tarefa é colocado como fiel depositário do veículo – aquele que assume a guarda de determinado bem, durante o andamento de um processo.
“A maioria dos abordados em Volta Redonda, cerca de 80%, são veículos regulares, inclusive tivemos casos de carros oficiais de concessionárias de prestação de serviços. A nossa atuação, logicamente, se dá para responsabilizar o criminoso pelo ato ilícito, mas também para proteger aquele que tem seu veículo regular. O retorno dos cidadãos tem sido bem positivo. Isso mostra não só o resultado, mais principalmente o respeito e profissionalismo que temos com a população de bem, que acaba sendo vítima desse crime”, disse o secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique.
Ele explicou ainda que a lista com os veículos sob suspeita de clonagem foi criada a partir de reclamações da própria população e do cruzamento de dados com sistemas de segurança de outros municípios. Eles fazem uso do mesmo sistema de monitoramento de Volta Redonda, o Sentry. Isso gera uma integração, possibilitando flagrar veículos com a mesma placa circulando no mesmo dia nas duas cidades em um curto espaço de tempo.
“Resolvemos fazer esse trabalho integrado com o uso da tecnologia, porque recebíamos muitos condutores que eram multados e alegavam nunca terem passado por aqueles locais. Para auxiliar na identificação desses veículos suspeitos, estamos utilizando as câmeras de leitura de placas veiculares e um software de ponta que é usado inclusive por outras cidades. Por meio de um trabalho sério, nós temos conseguido alcançar bons resultados e nós só temos que parabenizar a todos os profissionais que participam de forma direta ou indiretamente”, apontou o secretário.
Coronel Henrique alertou ainda para os perigos da compra de carro sem verificar a regularidade junto aos órgãos de trânsito. “Em caso de clones, o comprador acaba perdendo o veículo, fica com o prejuízo e ainda corre o risco de responsabilização penal. Por isso, busque checar a procedência do veículo junto aos órgãos competentes antes de fechar qualquer negócio”, orientou.
Entenda o crime
A clonagem acontece quando criminosos trocam a identificação e os documentos de um veículo para que ele pareça ser regular. Normalmente utilizam-se de carros ou motos furtadas. Com características semelhantes, o proprietário do veículo que se encontra em situação regular passa a receber multas de trânsito e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por infrações relacionadas ao veículo clonado. Em algumas situações o proprietário chega a pagar as multas sem ter conhecimento real do cometimento da infração.
Fotos: Divulgação/Semop
A força-tarefa teve início no último dia 18 e envolve agentes do Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), guardas municipais e policiais militares do Sistema Integrado de Segurança Pública e do 28º BPM (Batalhão de Polícia Militar). A operação, que não tem prazo para terminar, chegou a listar cerca de 120 veículos com indícios de fraude.
Durante as abordagens, os proprietários são informados de que seus veículos possuem indícios de clonagem e são orientados a comparecer à delegacia da Polícia Civil (93ª DP) para esclarecimentos e perícias técnicas. A maioria, segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique, recebe com surpresa a notícia de que seu veículo pode ser um clone, mas se mostra satisfeito com o trabalho preventivo da Semop. Em alguns casos, o proprietário abordado pela força-tarefa é colocado como fiel depositário do veículo – aquele que assume a guarda de determinado bem, durante o andamento de um processo.
“A maioria dos abordados em Volta Redonda, cerca de 80%, são veículos regulares, inclusive tivemos casos de carros oficiais de concessionárias de prestação de serviços. A nossa atuação, logicamente, se dá para responsabilizar o criminoso pelo ato ilícito, mas também para proteger aquele que tem seu veículo regular. O retorno dos cidadãos tem sido bem positivo. Isso mostra não só o resultado, mais principalmente o respeito e profissionalismo que temos com a população de bem, que acaba sendo vítima desse crime”, disse o secretário municipal de Ordem Pública, Coronel Henrique.
Ele explicou ainda que a lista com os veículos sob suspeita de clonagem foi criada a partir de reclamações da própria população e do cruzamento de dados com sistemas de segurança de outros municípios. Eles fazem uso do mesmo sistema de monitoramento de Volta Redonda, o Sentry. Isso gera uma integração, possibilitando flagrar veículos com a mesma placa circulando no mesmo dia nas duas cidades em um curto espaço de tempo.
“Resolvemos fazer esse trabalho integrado com o uso da tecnologia, porque recebíamos muitos condutores que eram multados e alegavam nunca terem passado por aqueles locais. Para auxiliar na identificação desses veículos suspeitos, estamos utilizando as câmeras de leitura de placas veiculares e um software de ponta que é usado inclusive por outras cidades. Por meio de um trabalho sério, nós temos conseguido alcançar bons resultados e nós só temos que parabenizar a todos os profissionais que participam de forma direta ou indiretamente”, apontou o secretário.
Coronel Henrique alertou ainda para os perigos da compra de carro sem verificar a regularidade junto aos órgãos de trânsito. “Em caso de clones, o comprador acaba perdendo o veículo, fica com o prejuízo e ainda corre o risco de responsabilização penal. Por isso, busque checar a procedência do veículo junto aos órgãos competentes antes de fechar qualquer negócio”, orientou.
Entenda o crime
A clonagem acontece quando criminosos trocam a identificação e os documentos de um veículo para que ele pareça ser regular. Normalmente utilizam-se de carros ou motos furtadas. Com características semelhantes, o proprietário do veículo que se encontra em situação regular passa a receber multas de trânsito e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por infrações relacionadas ao veículo clonado. Em algumas situações o proprietário chega a pagar as multas sem ter conhecimento real do cometimento da infração.
Fotos: Divulgação/Semop
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