Foto: Defesa Civil/Porto Velho |
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (10) em um painel desenvolvido pelo Observatório de Clima e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz. A publicação usa dados dos últimos 24 anos da Defesa Civil para ilustrar em números o aumento dos eventos extremos.
Os dados de 2024 ainda não estão completos, mas as expectativas não são boas. Segundo os pesquisadores da Fiocruz, os números de desastres climáticos devem crescer ainda mais este ano.
A enchente no Rio Grande do Sul e as recentes queimadas na Amazônia e no Pantanal são alguns dos eventos que apontam para uma crescente na quantidade de eventos extremos em 2024. Além disso, diversos rios importantes do país registraram baixas históricas este ano. Como por exemplo o Rio Negro, em Manaus, que apresenta o menor nível já registrado, e o Rio Solimões, no Amazonas, que está na terceira menor cota da história.
Para os pesquisadores, as mudanças climáticas são o motivo para que desastres como esses estejam cada vez mais frequentes e intensos.
Estes eventos extremos também representam um grande risco à população. Pessoas com problemas cardiovasculares, por exemplo, têm maior risco de infarto por conta da fumaça das queimadas. As vítimas de enchentes ficam mais expostas a doenças transmitidas por vetores e leptospirose. Além disso, os desastres ambientais podem representar até um aumento de casos de estresse pós-traumático.
Edição:
Paula de Castro/ Izabella Silveira
0 Comentários