Abrasel afirma que a manutenção da medida não reflete a maturidade esperada dos eleitores para o pleito do próximo domingo
Nos estados em que, até então, haverá restrição à venda de bebidas alcoólicas, a Abrasel solicitou a suspensão da medida. Foto: @bar_dodavid |
A Associação destaca que essa decisão reflete a expectativa de um processo eleitoral maduro e harmônico, sem a necessidade de restrições. O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, afirma que a proibição se apresenta contrária à maturidade dos eleitores e que a perspectiva é de que o pleito transcorra de forma tranquila.
"O Brasil é uma democracia e, como tal, deve permitir que seus cidadãos façam escolhas conscientes e responsáveis. A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante o dia de votação não condiz com a maturidade da nossa sociedade. Além disso, bares e restaurantes desempenham um papel importante no dia a dia das pessoas, oferecendo um espaço de convivência e lazer, mesmo em dias como esses", afirma.
"A maioria dos estados brasileiros abriram mão da Lei Seca porque as eleições têm transcorrido em harmonia e estados como São Paulo e Minas Gerais, que há mais de décadas adotaram a restrição, optaram por não mantê-la. E o que recomendamos fortemente aos demais estados, é que tomem a mesma atitude", destaca.
Até o momento, Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Roraima ainda mantém a restrição da venda de bebidas alcoólicas. Em Tocantins, mais de 50 cidades adotarão à Lei Seca.
Pedido de suspensão da medida
Nos estados em que, até então, haverá restrição à venda de bebidas alcoólicas, a Abrasel solicitou a suspensão da medida. No Paraná, a Secretaria de Segurança Pública derrubou a suspensão das vendas após o envio de um ofício da Abrasel no estado pedindo que a decisão fosse revista.
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