O aumento do emprego, da renda e do crédito deve impactar positivamente a confiança dos consumidores, diz economista da ACSP
O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, alcançou, em dezembro, 103 pontos, mantendo estabilidade em relação a novembro, porém recuando 5,5%, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O nível alcançado pelo INC se mantém estável desde setembro, permanecendo no campo otimista (acima de 100 pontos). A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.679 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
Em termos regionais, os resultados seguiram sendo heterogêneos, com queda da confiança no Nordeste, Norte e Sudeste e aumento para as regiões Centro-Oeste e Sul. Em termos de classes socioeconômicas, os resultados também continuaram heterogêneos, com estabilidade do índice para a classe AB, queda moderada para as famílias pertencentes à classe C e leve aumento para aquelas da classe C.
A percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual mostrou certa estabilidade, com segurança no emprego também mantendo estabilidade, enquanto as expectativas futuras mostraram-se, na margem, menos favoráveis.
Essa piora da confiança em relação à situação futura resultou em diminuição da disposição a comprar itens de maior valor, tais como carro e casa, redução da intenção de adquirir bens duráveis, como, por exemplo, geladeira e fogão, e menor propensão para investir.
Em síntese, o INC de dezembro seguiu mostrando estabilidade da confiança, em termos mensais, mantendo-se no campo otimista, enquanto continuou recuando na comparação interanual.
Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, essa estabilidade mensal poderia ser o produto de dois efeitos contrapostos.
"Por um lado, o aumento do emprego, da renda e do crédito deveria impactar positivamente a confiança dos consumidores. No entanto, por outro lado, a perda do poder aquisitivo das famílias, resultante da aceleração da inflação – especialmente no que diz respeito ao aumento dos preços de itens essenciais, como alimentos e bebidas – aliada ao elevado nível de endividamento, tende a tornar o consumidor mais cauteloso no momento de realizar compras", complementa Ruiz de Gamboa.
Em termos regionais, os resultados seguiram sendo heterogêneos, com queda da confiança no Nordeste, Norte e Sudeste e aumento para as regiões Centro-Oeste e Sul. Em termos de classes socioeconômicas, os resultados também continuaram heterogêneos, com estabilidade do índice para a classe AB, queda moderada para as famílias pertencentes à classe C e leve aumento para aquelas da classe C.
A percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual mostrou certa estabilidade, com segurança no emprego também mantendo estabilidade, enquanto as expectativas futuras mostraram-se, na margem, menos favoráveis.
Essa piora da confiança em relação à situação futura resultou em diminuição da disposição a comprar itens de maior valor, tais como carro e casa, redução da intenção de adquirir bens duráveis, como, por exemplo, geladeira e fogão, e menor propensão para investir.
Em síntese, o INC de dezembro seguiu mostrando estabilidade da confiança, em termos mensais, mantendo-se no campo otimista, enquanto continuou recuando na comparação interanual.
Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, essa estabilidade mensal poderia ser o produto de dois efeitos contrapostos.
"Por um lado, o aumento do emprego, da renda e do crédito deveria impactar positivamente a confiança dos consumidores. No entanto, por outro lado, a perda do poder aquisitivo das famílias, resultante da aceleração da inflação – especialmente no que diz respeito ao aumento dos preços de itens essenciais, como alimentos e bebidas – aliada ao elevado nível de endividamento, tende a tornar o consumidor mais cauteloso no momento de realizar compras", complementa Ruiz de Gamboa.
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