Em 2024, a Secretaria de Estado de Saúde registrou 311 casos, no verão, a atenção deve ser redobrada
Com a chegada da temporada de chuvas, o risco de temporais no estado do Rio de Janeiro aumenta. Nesse contexto, a Secretaria de Estado de Saúde reforça o alerta sobre os cuidados para evitar o contágio pela bactéria causadora da leptospirose, transmitida pela urina infectada de ratos. Seja nas enchentes, ou na lama residual das chuvas, a recomendação é reforçar a proteção. Em 2024, até o dia 18/12, foram registrados 311 casos confirmados da doença no estado.
No Brasil, a leptospirose é considerada endêmica durante o ano, e se torna epidêmica em períodos chuvosos como o verão. Em casos de possível exposição, a recomendação é observar para o aparecimento repentino de febre, dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos dentro de 3 a 7 dias, após a exposição à água contaminada. Caso surjam sintomas, busque a unidade médica mais próxima.
“O homem é hospedeiro acidental da bactéria e se infecta pela exposição direta ou indireta à urina desses animais infectados. E diferente do que se imagina, a contaminação pode ocorrer, também, pela penetração da bactéria na pele íntegra. Mas, claro, o risco aumenta se houver lesões, ou se o contato for com mucosas. Existem casos de transmissão entre humanos, mas são raros”, explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES, Mario Sergio Ribeiro.
Atenção aos sintomas
Os primeiros sinais da doença, chamados de fase precoce, duram, aproximadamente, 3 a 7 dias e se caracterizam pelo aparecimento repentino de febre acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos. Também pode aparecer diarreia, dor nas articulações, fotofobia, dor ocular e tosse. Essa forma precoce corresponde a cerca de 90% das formas sintomáticas.
A fase tardia acomete somente de 10% a 15% dos pacientes e se inicia geralmente após a primeira semana da doença ou mais cedo (formas fulminantes). A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pelo surgimento de três sintomas juntos: pele amarelada, insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar.
Monitoramento da doença
A SES-RJ analisa semanalmente o cenário epidemiológico através da notificação de casos suspeitos da leptospirose.
Durante o ano, a Secretaria ofereceu capacitações para os médicos a fim de aprimorar o diagnóstico, manejo e tratamento dos pacientes suspeitos. A equipe de Vigilância Epidemiológica ainda oferece apoio na investigação dos óbitos suspeitos de leptospirose, e alerta os profissionais de saúde dos municípios sobre a possibilidade de ocorrência da doença na localidade com objetivo de aprimorar a capacidade de diagnóstico.
No Brasil, a leptospirose é considerada endêmica durante o ano, e se torna epidêmica em períodos chuvosos como o verão. Em casos de possível exposição, a recomendação é observar para o aparecimento repentino de febre, dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos dentro de 3 a 7 dias, após a exposição à água contaminada. Caso surjam sintomas, busque a unidade médica mais próxima.
“O homem é hospedeiro acidental da bactéria e se infecta pela exposição direta ou indireta à urina desses animais infectados. E diferente do que se imagina, a contaminação pode ocorrer, também, pela penetração da bactéria na pele íntegra. Mas, claro, o risco aumenta se houver lesões, ou se o contato for com mucosas. Existem casos de transmissão entre humanos, mas são raros”, explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES, Mario Sergio Ribeiro.
Atenção aos sintomas
Os primeiros sinais da doença, chamados de fase precoce, duram, aproximadamente, 3 a 7 dias e se caracterizam pelo aparecimento repentino de febre acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos. Também pode aparecer diarreia, dor nas articulações, fotofobia, dor ocular e tosse. Essa forma precoce corresponde a cerca de 90% das formas sintomáticas.
A fase tardia acomete somente de 10% a 15% dos pacientes e se inicia geralmente após a primeira semana da doença ou mais cedo (formas fulminantes). A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pelo surgimento de três sintomas juntos: pele amarelada, insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar.
Monitoramento da doença
A SES-RJ analisa semanalmente o cenário epidemiológico através da notificação de casos suspeitos da leptospirose.
Durante o ano, a Secretaria ofereceu capacitações para os médicos a fim de aprimorar o diagnóstico, manejo e tratamento dos pacientes suspeitos. A equipe de Vigilância Epidemiológica ainda oferece apoio na investigação dos óbitos suspeitos de leptospirose, e alerta os profissionais de saúde dos municípios sobre a possibilidade de ocorrência da doença na localidade com objetivo de aprimorar a capacidade de diagnóstico.
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