Prima da ex-mulher do Luiz Henrique é presa por extorsão ao jogador

Uma mulher foi presa por extorsão ao jogador Luis  Henrique do Botafogo na noite de sexta-feira, dia 29, na Baixada Fluminense. Ela é acusada de extorquir o atleta exigindo R$ 20 mil para não divulgar supostas imagens intimas dele nas redes sociais.

Policiais civis da Delegacia Antissequestro (DAS) foram até Duque de Caxias, onde encontraram a mulher que foi detida.

Segundo apurado, Raissa Cândida da Rocha é prima de Ana Carolina Andrade, ex-mulher do atacante, de quem ele se separou há pouco tempo.

Em suas mensagens, Raissa exige o valor e pressiona o jogador por uma resposta rápida. "Manda o comprovante. Não demora pra fazer jogador", escreve. A cada minuto que passa sem a transferência, a pressão aumenta. Em uma das mensagens, ela liga diretamente para Luiz Henrique e insiste: "Desistiu?".

A polícia informou que a mulher estava há quatro dias enviando mensagens com a mesma ameaça ao jogador e exigindo o pagamento de valores exorbitantes. Ela foi autuada em flagrante por extorsão qualificada e associação criminosa.

Denuncia 

A denúncia partiu da SAF do Botafogo no final de setembro, o que levou a Delegacia Antissequestro (DAS) a dar início às investigações. O caso teve início nas vésperas da partida contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro, quando um homem fez ameaças semelhantes e chegou a solicitar a quantia de R$ 40 mil.

Na manhã da última quinta-feira (29), enquanto Luiz Henrique estava concentrado para a final da Libertadores, em Buenos Aires, o jogador voltou a ser alvo de ameaças.

Ao relatar as novas tentativas de extorsão à direção da SAF, o jogador levou o caso novamente à Polícia Civil. Os agentes da DAS orientaram o Botafogo a retirar o celular de Luiz Henrique para evitar que ele continuasse interagindo com os chantagistas. A investigação foi intensificada, e o responsável pelo número foi identificado: tratava-se de um amigo da família da ex-mulher do atleta.

As investigações estão sob sigilo, com o objetivo de identificar e prender outros suspeitos ligados à organização criminosa.