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Alimentação fora do lar teve alta de 2,5% no volume de serviços em novembro, aponta IBGE

Alimentação fora do lar teve alta de 2,5% no volume de serviços em novembro, aponta IBGE

Apesar do recuo no índice geral de serviços, o segmento registrou desempenho positivo

Alimentação fora do lar teve alta de 2,5% no volume de serviços em novembro, aponta IBGE
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Os serviços de alimentação fora do lar mantiveram um ritmo de crescimento em novembro de 2024, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (16) pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O segmento de alojamento e alimentação — do qual bares e restaurantes representam cerca de 85%, segundo a Abrasel — apresentou uma alta de 2,5% no volume de serviços em relação a outubro; já em comparação a novembro de 2023, a alta foi de 6,9%.

“Esses números são um reflexo direto do aumento do fluxo de consumidores em bares e restaurantes, além de uma maior confiança por parte dos empreendedores do setor”, destaca Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

Embora o setor de serviços como um todo tenha recuado -0,9% em novembro na comparação mensal, o desempenho anual continua positivo, com crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês em 2023. Esse resultado evidencia a resiliência do segmento de alimentação fora do lar, que segue como um dos motores de crescimento do setor terciário.

No âmbito das atividades turísticas, os números apontaram uma queda de -1,8% em novembro, comparado a outubro. Contudo, na comparação anual, o índice registrou uma alta de 9,2%. Segundo o IBGE, esse aumento foi impulsionado, em parte, pelo crescimento no volume de receita de restaurantes, reforçando o impacto positivo da alimentação fora do lar na cadeia turística.

Apesar do cenário favorável, o setor enfrenta desafios econômicos que pressionam a sustentabilidade dos negócios. Entre os principais fatores estão a inflação elevada, custos crescentes de insumos e taxas de juros que dificultam o acesso ao crédito.

“Estamos vendo resultados consistentes, mas os empreendedores ainda resistem a repassar os custos completamente para os clientes. Isso exige uma gestão cada vez mais produtiva e inovadora”, avalia Solmucci.

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