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Mark Zuckerberg abandona segurança na informação aos usuários em suas redes sociais

Mark Zuckerberg abandona segurança na informação aos usuários em suas redes sociais

Mark Zuckerberg abandona segurança na informação aos usuários em suas redes sociais
O executivo do grupo Meta, que controla o Facebook, Instagram e Whastapp, o americano Mark Zuckerberg, anunciou o fim da checagem de fatos por suas plataformas.

A decisão é mais um aceno da empresa ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Zuckerberg contestou a ação de países da União Europeia e da América Latina.

Mark Zuckerberg ainda falou sobre a atuação de jornalistas e agências de checagem, assumindo o discurso de uma suposta censura.

Ele afirmou que a empresa vai adotar, a partir de agora, o modelo de notas da comunidade, que são informações incluídas pelos próprios usuários em cima de algum conteúdo.

O anúncio preocupa outros países do mundo comprometidos com combate às fakenews e preservação das democracias.

Pelas redes sociais, o diretor de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, alerta que a medida da Meta busca enfrentar a proteção de direitos em ambientes online.

Para ele, a priorização de um ‘discurso cívico’ significa um convite para o ativismo da extrema-direita reforçar a utilização dessas redes como plataformas de sua ação política.

Brant ainda afirma que a declaração do controlador do Facebook e do Instagram sinaliza que a empresa não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital.

A sociedade civil brasileira também se mostra preocupada com a questão. Bruna Santos, da Coalizão Direitos na Rede, destacou o combate ao discurso de censura contra a moderação de conteúdos.

No Brasil, a preocupação com a circulação de notícias falsas vem movimentando políticos e o judiciário. No Congresso, o projeto que buscava regular as mídias sociais, o PL das FakeNews, continua esperando por votação na Câmara dos Deputados.

Já o Supremo Tribunal Federal também se mostra preocupado com a questão. No final do ano passado, a corte começou a julgar ações contra o Marco Civil da Internet, que tratavam da retirada de conteúdos pela plataforma.

O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luis Roberto Barroso e deve ser retomado no começo deste ano.

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