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Estado do Rio lança nova versão do ‘Monitora RJ’, com alerta sobre eventos climáticos extremos

Estado do Rio lança nova versão do ‘Monitora RJ’, com alerta sobre eventos climáticos extremos

Ferramenta antecipa em cinco dias informações sobre ondas de calor intenso e tempestades, e também traz o monitoramento da incidência da dengue com dados acessíveis à população
Estado do Rio lança nova versão do ‘Monitora RJ’, com alerta sobre eventos climáticos extremos
Foto: Ernesto Carriço
Alertar com antecedência sobre a incidência de altas temperaturas ou chuvas intensas, que impactam as condições de saúde da população, é uma das ações do novo Monitora.RJ. A plataforma está sendo relançada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, de forma simplificada e ampliada. Agora ela traz mais informações de vigilância sobre saúde pública, de forma acessível aos gestores públicos e aos cidadãos. A ferramenta está disponível dentro do http://monitorar.saude.rj.gov.br.

– A tecnologia que estamos oferecendo vai permitir que as cidades e as pessoas se programem para amenizar os efeitos das chuvas intensas e calor excessivo sobre suas vidas. Permite também que planejem melhor e com mais precisão a destinação de recursos para combater o mosquito da dengue, entre outras funcionalidades. É o Governo do Estado trazendo dados para o planejamento de políticas públicas mais efetivas – afirma o governador Cláudio Castro.

O objetivo da SES/RJ com esse painel é se antecipar em cinco dias os cenários que representam risco para a saúde, alertar municípios e preparar a rede estadual de saúde para atender os pacientes com sintomas relacionados ao calor.

Excesso de calor

O monitoramento de eventos climáticos como chuvas e excessos de calor foi incluído na ferramenta e traz informações com a antecedência para os 92 municípios do estado, com base em dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O painel funciona com base no índice de excesso de calor, calculado pela SES/RJ para analisar os efeitos dos eventos climáticos extremos na saúde. O mapa interativo apresenta quatro níveis: sem excesso de calor, excesso de calor leve, severo ou extremo.

Outra mudança é que, a partir de agora, as localidades com focos do mosquito Aedes aegypti serão qualificadas de acordo com os níveis de alerta de dengue. Eles podem variar de ‘Rotina’ até o mais grave, ‘Nível 3’. Quem se prepara para viajar também poderá acessar a ferramenta para ter informações de saúde referentes ao local de destino, como vacinas exigidas para doenças prevalentes na região.

– Com a nova versão do painel, vamos facilitar a visualização dos dados por qualquer pessoa que acessar o site. Não precisa ser um especialista para buscar informações e saber como se proteger. Nosso foco é apoiar as secretarias municipais na organização das ações e informar a população de forma clara e transparente – explica a secretária de Saúde, Claudia Mello.

Novo painel de arboviroses

A nova versão do Monitora RJ reúne mais informações sobre dengue, zika, chikungunya e oropouche. A ferramenta digital permite visualizar novos mapas interativos sobre a incidência de dengue em cada região e cidade do estado. Também é possível saber em quais níveis de alerta estão: Nível Rotina, Alerta 1 – Amarelo,  2 – Laranja, ou  3 – Vermelho.

Outro mapa detalha as notificações de casos por setor censitário (localidades específicas, aglomerados de ruas e quarteirões). Assim, os agentes de endemia podem identificar as localidades com mais facilidade, intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, e informar a população sobre os riscos e cuidados para prevenir a doença.

Este painel traz também o acesso ao APP da dengue, que auxilia o profissional de saúde a classificar e oferecer o tratamento correto ao paciente, além de uma seção que reúne toda a documentação para apoiar gestores, profissionais de saúde e técnicos sobre o tema de arboviroses. A página apresenta ainda um checklist da campanha permanente “10 minutos salvam vidas”, que orienta a população sobre os cuidados para evitar focos do mosquito nas residências.  

O fator é obtido ao multiplicar dois indicadores: o quanto a temperatura média de 3 dias seguidos excede a série de 10 anos; e o fator de aclimatação, que é a capacidade do corpo humano em se adaptar a essas variações térmicas nos últimos 30 dias.

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