Centenária ficou oito dias internada na unidade, recebeu cuidados das equipes multidisciplinares e teve alta nesta sexta-feira (21)
“Me dá algumas balas?”. Essa frase arrancou muitas risadas de quem estava na enfermaria feminina do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, em Niterói, no último dia 17. O pedido, para lá de gracioso, foi feito por Nair Umbelina de Jesus, de 110 anos. Após oito dias de internação, ela recebeu alta nesta sexta-feira (21/02).
Nair faz parte do seleto grupo de idosos com mais de 100 anos que moram na cidade de São Gonçalo, com data de nascimento registrada na identidade: 05/02/1915. De acordo com o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Gonçalo tem 97 pessoas com 100 anos ou mais, sendo 16 homens e 81 mulheres.
Antes de voltar para casa, Nair recebeu homenagens do corpo médico, de enfermagem e de funcionários do hospital e foi surpreendida com uma festinha de aniversário, com direito a bolo e docinhos. Após se deliciar com um brigadeiro, Nair fez questão de agradecer.
“Todos cuidaram muito bem de mim. Estou muito feliz porque vou para casa, mas gostaria de agradecer a cada um de vocês. Que Deus os proteja”, disse.
A idosa, que anda e se alimenta sozinha, mescla os momentos de lucidez, mas esbanjou saúde e vitalidade ao ficar internada na unidade após um quadro de celulite, uma infecção bacteriana na perna esquerda.
“Ela sentou sozinha no leito, se alongou, pediu balas, bombons e docinhos para toda equipe médica e de enfermagem. Tenho que controlar mamãe, senão ela come doce o dia todo”, brincou a filha Rosa Helena Luiza Tavares Marins, dona de casa de 57 anos, caçula dos oito filhos de Dona Nair.
Hoje, a idosa centenária tem 18 netos, 20 bisnetos e 7 tataranetos. “A família é grande e minha mãe é uma referência de mulher forte. Sempre trabalhou na roça, se alimentou muito bem e era muito agitada, com um coração bom e que dividia tudo que tinha dentro de casa com qualquer pessoa que estivesse necessitada”, lembrou a filha.
No Heal, a idosa arrancou suspiros de quem passou pela enfermaria e vai deixar saudade na equipe. A coordenadora da Clínica Médica da unidade, médica Rosilene Moraes, explicou que a paciente foi atendida pela clínica médica e durante a internação foi avaliada pela comissão de curativos do hospital e pelo serviço de controle de infecção hospitalar.
A profissional ressaltou que a alta da idosa seguiu o protocolo do projeto de desospitalização da unidade, que tem entre os objetivos reduzir os riscos de infecções, a síndrome do confinamento e até a depressão, por exemplo.
“É a transição do cuidado do ambiente hospitalar para o ambulatorial, de forma segura, garantindo a continuidade do cuidado. No caso da dona Nair o término do esquema de antibiótico será em casa, por via oral, com suporte da família e da atenção básica do município onde reside”, explicou.
Nair faz parte do seleto grupo de idosos com mais de 100 anos que moram na cidade de São Gonçalo, com data de nascimento registrada na identidade: 05/02/1915. De acordo com o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Gonçalo tem 97 pessoas com 100 anos ou mais, sendo 16 homens e 81 mulheres.
Antes de voltar para casa, Nair recebeu homenagens do corpo médico, de enfermagem e de funcionários do hospital e foi surpreendida com uma festinha de aniversário, com direito a bolo e docinhos. Após se deliciar com um brigadeiro, Nair fez questão de agradecer.
“Todos cuidaram muito bem de mim. Estou muito feliz porque vou para casa, mas gostaria de agradecer a cada um de vocês. Que Deus os proteja”, disse.
A idosa, que anda e se alimenta sozinha, mescla os momentos de lucidez, mas esbanjou saúde e vitalidade ao ficar internada na unidade após um quadro de celulite, uma infecção bacteriana na perna esquerda.
“Ela sentou sozinha no leito, se alongou, pediu balas, bombons e docinhos para toda equipe médica e de enfermagem. Tenho que controlar mamãe, senão ela come doce o dia todo”, brincou a filha Rosa Helena Luiza Tavares Marins, dona de casa de 57 anos, caçula dos oito filhos de Dona Nair.
Hoje, a idosa centenária tem 18 netos, 20 bisnetos e 7 tataranetos. “A família é grande e minha mãe é uma referência de mulher forte. Sempre trabalhou na roça, se alimentou muito bem e era muito agitada, com um coração bom e que dividia tudo que tinha dentro de casa com qualquer pessoa que estivesse necessitada”, lembrou a filha.
No Heal, a idosa arrancou suspiros de quem passou pela enfermaria e vai deixar saudade na equipe. A coordenadora da Clínica Médica da unidade, médica Rosilene Moraes, explicou que a paciente foi atendida pela clínica médica e durante a internação foi avaliada pela comissão de curativos do hospital e pelo serviço de controle de infecção hospitalar.
A profissional ressaltou que a alta da idosa seguiu o protocolo do projeto de desospitalização da unidade, que tem entre os objetivos reduzir os riscos de infecções, a síndrome do confinamento e até a depressão, por exemplo.
“É a transição do cuidado do ambiente hospitalar para o ambulatorial, de forma segura, garantindo a continuidade do cuidado. No caso da dona Nair o término do esquema de antibiótico será em casa, por via oral, com suporte da família e da atenção básica do município onde reside”, explicou.
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