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Um dos maiores estaleiros de desmanche ilegal de navios é interditado na Baía de Guanabara / Foto: divulgação da Polícia Civil |
De acordo com as investigações, o estaleiro era uma espécie de ferro-velho marítimo, que atuava sem licença, provocando contaminação do solo e lançando resíduos tóxicos na Baía. Os criminosos utilizavam maçaricos e fogo para cortar o aço da embarcação, de onde escorria uma enorme mancha de óleo e que se estendia por dezenas de metros na Baía de Guanabara.
Entre as infrações ambientais constatadas estão poluição do solo por vazamento de óleo e poluição hídrica da Baía de Guanabara. Ainda segundo apurado, o local não tem autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para atuar no desmonte de navios. Apenas para fazer reparos nas embarcações.
Em agosto de 2024, o Inea já tinha notificado a empresa a paralisar o trabalho por conta de um abuso de licença, já que o empreendimento tinha uma permissão municipal de reparo de embarcação e não de descomissionamento.
Durante a operação, nove pessoas foram notificadas, entre elas o gerente da empresa que foi preso em flagrante.
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