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Alexandre de Moraes autoriza Daniel Silveira receber visita, mas nega saída dele para visita familiar

Alexandre de Moraes autoriza Daniel Silveira receber visita, mas nega saída dele para visita familiar

Segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, Silveira não cumpre o requisito de comportamento adequado para deixar prisão
Alexandre de Moraes autoriza Daniel Silveira receber visita, mas nega saída dele para visita família
Alexandre de Moraes autoriza Daniel Silveira receber visita, mas nega saída dele para visita família / Foto: arquivo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o senador Magno Malta (PL-ES) a visitar o ex-deputado federal Daniel Silveira, que cumpre pena na Colônia Agrícola Marco Aurélio de Mattos, em Magé–RJ, porém, negou o pedido de saída temporária da prisão para que Silveira visite a família no Dia das Mães. As decisões foram tomadas na Execução Penal (EP) 32.

Na petição apresentada, a defesa sustentou que Silveira, por estar em regime semiaberto, ter cumprido mais de um terço da pena e ter bom comportamento, já teria direito ao benefício previsto na Lei de Execuções Penais.

Mas, de acordo com o relator, o pedido já foi indeferido em 17 de março passado, e não há demonstração de nenhum fato novo que justifique a revisão da decisão anterior, em que o ministro o destacou que Daniel Silveira não cumpre um dos requisitos essenciais, que é o comportamento adequado.

O ministro citou parecer que a Procuradoria-Geral da República (PGR) ressaltou que a volta de Silveira à prisão ocorreu em data recente, depois de ele ter descumprido propositalmente as condições impostas para o seu livramento condicional. Segundo a PGR, ainda que não produzam efeitos sob o regime disciplinar a que ele é submetido, essas faltas impedem que seja reconhecido o seu comportamento adequado.

Remissão de pena

Em outro despacho, o ministro Alexandre de Moraes invejou a manifestação da PGR o pedido da defesa de Silveira para que seja reconhecido seu direito à diminuição de 38 dias de pena por trabalho, estudo e leitura.

O ex-deputado federal foi condenado, em abril de 2022, à pena de oito anos e nove meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo. Em outubro de 2024, progrediu para o regime semiaberto e, em dezembro de 2024, obteve o livramento condicional. Contudo, o benefício foi revogado pelo descumprimento das condições. 
Alexandre de Moraes autoriza Daniel Silveira receber visita, mas nega saída dele para visitar mãe

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