Apesar da adoção tardia ter crescido 9,3% entre 2022 e 2023, crianças com mais de 10 anos ainda representam 60% das disponíveis para adoção
Autoridades, ativistas e especialistas participam, na próxima segunda-feira, dia 26, às 9h30min, de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado que vai debater estratégias e políticas públicas para incentivo à adoção tardia e de crianças com deficiência.
O encontro, alusivo ao Dia Nacional da Adoção, celebrado dia 25, promove discussão sobre um dos maiores desafios que envolve a temática.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2023, indicam que no Brasil há 4,4 mil crianças e adolescentes aguardando adoção e 35 mil pretendentes, mas apenas 2% aceita crianças a partir dos 10 anos.
Apesar da adoção tardia ter crescido 9,3% entre 2022 e 2023, crianças com mais de 10 anos ainda representam 60% das disponíveis para adoção.
“Essa conta não fecha e precisamos dar um passo adiante, criar políticas ou campanhas mais eficazes para convencer as pessoas a adotarem crianças em idade mais avançada ou até adolescentes”, diz a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente da CDH e autora do requerimento de realização da audiência.
Para além da idade, menores com deficiência estão entre os menos adotados (3,7%), apesar de representarem 20% das crianças disponíveis para adoção.
Outro fator que pode estender o tempo no sistema de acolhimento são os grupos de irmãos, visto que apenas 2,3% dos pretendentes adotariam mais do que duas crianças. São 1.686 crianças nessa situação em que, após longo período na espera por um lar, podem ser separados pela impossibilidade de serem adotados pela mesma família.
O encontro, alusivo ao Dia Nacional da Adoção, celebrado dia 25, promove discussão sobre um dos maiores desafios que envolve a temática.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2023, indicam que no Brasil há 4,4 mil crianças e adolescentes aguardando adoção e 35 mil pretendentes, mas apenas 2% aceita crianças a partir dos 10 anos.
Apesar da adoção tardia ter crescido 9,3% entre 2022 e 2023, crianças com mais de 10 anos ainda representam 60% das disponíveis para adoção.
“Essa conta não fecha e precisamos dar um passo adiante, criar políticas ou campanhas mais eficazes para convencer as pessoas a adotarem crianças em idade mais avançada ou até adolescentes”, diz a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente da CDH e autora do requerimento de realização da audiência.
Para além da idade, menores com deficiência estão entre os menos adotados (3,7%), apesar de representarem 20% das crianças disponíveis para adoção.
Outro fator que pode estender o tempo no sistema de acolhimento são os grupos de irmãos, visto que apenas 2,3% dos pretendentes adotariam mais do que duas crianças. São 1.686 crianças nessa situação em que, após longo período na espera por um lar, podem ser separados pela impossibilidade de serem adotados pela mesma família.
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