Terreno com construções irregulares se encontrava em Área de Proteção Ambiental de Tamoios e em uma zona de preservação
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Loteamento é embargado pelo Inea em Angra dos Reis / Foto: divulgação |
No local, os agentes identificaram uma casa já construída e com moradores. Com isso, foi emitido um auto de constatação para multa simples e um auto para embargo. A Prefeitura também notificou os moradores da casa. A construção passará por um processo administrativo e judicial para demolição. O responsável pela casa já havia sido autuado pela Prefeitura anteriormente pela obra.
Além de ocupação de parte da APA, o terreno também se encontrava integralmente em uma zona de preservação, categoria com regras ainda mais rígidas acerca da conservação dos recursos naturais, e em uma área de transição de vegetação de manguezal, características que agravam ainda mais o crime. O ecossistema de mangue é classificado como uma Área de Preservação Permanente (APP) e, por isso, a exploração e atividades construtivas nesses ecossistemas são altamente proibidas.
– Estamos intensificando o combate aos crimes ambientais em todo o estado. A preservação das nossas unidades de conservação é uma prioridade, e ações como essa demonstram nosso compromisso com a legalidade e a proteção dos ecossistemas mais sensíveis, como os manguezais – afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
A ação contou com agentes do Inea, por meio do Núcleo de Proteção Ambiental das Unidades de Conservação, da APA de Tamoios e do Parque Estadual Cunhambebe, além do Instituto Municipal do Ambiente de Angra dos Reis (IMAAR) e do Comando de Polícia Ambiental (CPAM).
Denúncias de crimes ambientais em todo o estado do Rio de Janeiro podem ser feitas ao Linha Verde por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), no aplicativo para celular “Disque Denúncia Rio”, onde usuários com sistema operacional Android ou iOS podem denunciar anexando fotos e vídeos, com a garantia de anonimato.
– A ação de hoje visou o impedimento da ampliação dessa área que está causando grandes impactos a uma zona de preservação. Nesse caso, pela categorização da área, precisamos ser ainda mais firmes. Seguiremos monitorando essa área para impedir qualquer outro tipo de construção ou crime ambiental – destacou o chefe do Núcleo de Proteção Ambiental das Unidades de Conservação, Andrei Veiga.
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