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Marcelo Câmara é preso por tentar atrapalhar as investigações da justiça no caso de tentativa de golpe de Estado

Marcelo Câmara é preso por tentar atrapalhar as investigações da justiça no caso de tentativa de golpe de Estado

As investigações apontam que o ex-assessor da Presidência da República tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada de Mauro Cid
Marcelo Câmara é preso por tentar atrapalhar as investigações da justiça no caso de tentativa de golpe de Estado
Marcelo Câmara é preso por tentar atrapalhar as investigações da justiça no caso de tentativa de golpe de Estado / Imagem: reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, dia 18, a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência da República Marcelo Costa Câmara, réu na Ação Penal (AP) 2.693, que apura as responsabilidades de agentes públicos na tentativa de golpe de Estado ocorrido entre 2022 e 2023. Câmara já está presa, sob a custódia da Polícia Federal (PF).

De acordo com o ministro Alexandre, relator das quatro APs que tratam da tentativa de golpe, Marcelo Câmara acessou informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República. Segundo as investigações, seus advogados mantiveram conversas com Cid para descobrir detalhes do acordo e questionar a legalidade do procedimento. “São gravíssimas as condutas noticiadas nos autos, diminuíram, neste momento, a possível tentativa de obstrução da investigação”, assinalou o ministro.

Golpe de Estado
Marcelo Câmara integra o Núcleo 2 da denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre uma tentativa de golpe de Estado. O grupo, formado por mais cinco réus, é acusado de elaborar a chamada “minuta do golpe”, monitorar o ministro Alexandre de Moraes e ações articuladas com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto dos eleitores do Nordeste nas eleições de 2022.

Os réus da tentativa de golpe de resposta pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privado de patrimônio tombado.

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