Usina de energia solar é construída para abastecer parte da ETA em Volta Redonda

Objetivo é gerar energia limpa e economia aos cofres públicos. Obra já começou e estrutura ficará em área da Fazenda Três Poços

Usina de energia solar é construída para abastecer parte da ETA em Volta Redonda / Foto: divulgação

Uma usina de produção de energia fotovoltaica (com placas solares) começou a ser construída para auxiliar na alimentação de Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Belmonte, em Volta Redonda.

 

De acordo com o poder publico, a iniciativa visa modernizar a utilização da energia elétrica limpa com menor custo aos cofres públicos. A obra já começou em um terreno localizado na Fazenda Três Poços e novos equipamentos já estão a caminho para o andamento dos trabalhos. 

A empresa responsável pelos trabalhos é a Ultra Engenharia e Construções.

Usina deve gerar cerca de R$ 250 mil mensais de economia

 

O engenheiro Sebastião Leite explica que estação geradora de energia elétrica fotovoltaica sistema on-grid (conectado à rede) terá uma capacidade de geração de 396.000 kwh/ mês. A estrutura está sendo erguida em uma área da Fazenda Três Poços, com acesso pela Pedreira Volta Redonda. Com um investimento de aproximadamente R$ 12 milhões, a usina deve gerar uma redução de custo mensal com energia elétrica equivalente a R$ 250 mil por mês. 

“A obra está na etapa de fundação, com o material para essa fase já no local. Também já foram adquiridos equipamentos como inversor, placa fotovoltaica, entre outros, que já estão a caminho de Volta Redonda, com previsão de chegar ainda este mês. A expectativa é que a usina seja entregue mês de outubro”, explicou Sebastião Leite, acrescentando que a construção de mais uma usina já está sendo planejada pelo governo municipal. 

A energia da usina será conectada à rede da concessionária Light em um ponto localizado na Rua Edson Pedro, altura do n.º 17.170, no bairro Nova Primavera. 

O diretor-executivo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda, Paulo Cezar de Souza (PC), ressalta que a utilização da energia solar para abastecer grandes locais está cada vez mais frequente, sendo uma tendência em países tropicais, como o Brasil, onde durante o ano a incidência solar é grande e facilita esse tipo de produção de energia.

“Em relação ao que está programado para essa estação, vamos ter uma redução, mais ou menos, na nossa conta de energia, em torno de R$ 250 mil mensal, o que dá mais ou menos uns R$ 3 milhões por ano. Isso significa que essa usina, com o valor de aproximadamente R$ 12 milhões, vai ser paga em três ou quatro anos, por conta da economia”, detalhou PC, acrescentando: 

“E é sempre importante a gente procurar energia não renovável, como é o caso da energia solar. Isso vai garantir uma recuperação, um abastecimento mais regular com o apelo ambiental. O restante das expansões para se atingir o pleno consumo da estação de tratamento de água vai estar em andamento após o teste e a entrada em operação dessa primeira parte. E a previsão é que tenhamos essa estação funcionando até o fim desse ano.”