Famílias mostram maior disposição para consumo e investimento, apesar de alta no endividamento e juros elevados
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Confiança do consumidor se mantém estável em julho, aponta ACSP / Foto: Rua de Compras na Amaral Peixoto, Volta Redonda (arquivo) |
Pelo segundo mês consecutivo, a confiança do consumidor registrou estabilidade, mantendo o INC no campo pessimista (abaixo de 100 pontos). A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.679 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
Em termos regionais, os resultados foram heterogêneos, com ausência de variação da confiança na região Sudeste, redução para as famílias do Norte e Sul e aumento para as residentes no Nordeste e Centro-Oeste. No caso das classes socioeconômicas, os resultados também foram mistos, com queda do índice para as classes AB e C, e aumento para os consumidores da DE.
Houve leve piora da percepção das famílias, principalmente em relação à situação financeira atual, mas as expectativas futuras de renda e emprego apresentaram moderada melhora em relação ao mês anterior, com aumento da segurança no emprego, contribuindo para a estabilidade do índice.
A melhora das expectativas futuras resultou em maior disposição a comprar itens de maior valor, tais como carro e casa; e bens duráveis, a exemplo de geladeira e fogão, geralmente financiados com crédito. A propensão a investir para o futuro também apresentou aumento.
Em síntese, o INC de julho mostrou estabilidade na comparação mensal, embora continue caindo em termos interanuais. Em todo caso, o índice permanece no campo pessimista.
Segundo o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, “a atividade econômica e o emprego ainda mantêm certa resiliência, o que, unido ao novo consignado e outras transferências de renda governamentais, sustentam o ânimo e o consumo das famílias. Porém, o alto grau de endividamento das famílias e os efeitos negativos das altas taxas de juros sobre a atividade econômica, que já começam a ser sentidos, poderão gerar diminuição da confiança do consumidor ao longo dos próximos meses”.
Em termos regionais, os resultados foram heterogêneos, com ausência de variação da confiança na região Sudeste, redução para as famílias do Norte e Sul e aumento para as residentes no Nordeste e Centro-Oeste. No caso das classes socioeconômicas, os resultados também foram mistos, com queda do índice para as classes AB e C, e aumento para os consumidores da DE.
Houve leve piora da percepção das famílias, principalmente em relação à situação financeira atual, mas as expectativas futuras de renda e emprego apresentaram moderada melhora em relação ao mês anterior, com aumento da segurança no emprego, contribuindo para a estabilidade do índice.
A melhora das expectativas futuras resultou em maior disposição a comprar itens de maior valor, tais como carro e casa; e bens duráveis, a exemplo de geladeira e fogão, geralmente financiados com crédito. A propensão a investir para o futuro também apresentou aumento.
Em síntese, o INC de julho mostrou estabilidade na comparação mensal, embora continue caindo em termos interanuais. Em todo caso, o índice permanece no campo pessimista.
Segundo o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, “a atividade econômica e o emprego ainda mantêm certa resiliência, o que, unido ao novo consignado e outras transferências de renda governamentais, sustentam o ânimo e o consumo das famílias. Porém, o alto grau de endividamento das famílias e os efeitos negativos das altas taxas de juros sobre a atividade econômica, que já começam a ser sentidos, poderão gerar diminuição da confiança do consumidor ao longo dos próximos meses”.
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