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Justiça Italiana nega pedido da defesa de Carla Zambelli para prisão domiciliar

Justiça Italiana nega pedido da defesa de Carla Zambelli para prisão domiciliar

Justiça Italiana nega pedido da defesa de Carla Zambelli para prisão domiciliar
A Justiça italiana negou a prisão domiciliar e manteve a decisão cautelar da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) detida na cadeia. A defesa da parlamentar, que está detida desde o dia 29 de julho, buscava a conversão, mas o pedido foi negado após audiência no Tribunal de Apelações de Roma, em 13 de agosto.

Carla Zambelli fugiu do país depois de ser condenada a dez anos de prisão pelo STF

A Corte italiana reconheceu a validade da prisão de Zambelli para fins de extradição, que não tem data para acontecer. Segundo a AGU, a deputada alegou falta de condições de saúde adequadas no cárcere, sustentou que não existia um pedido formal de extradição e questionou a validade do pedido internacional de prisão — a Difusão Vermelha da Interpol.

Os argumentos, no entanto, foram rejeitados. A Corte italiana considerou a Difusão Vermelha da Interpol suficiente para fins de pedido internacional de prisão provisória, em conformidade com o tratado de extradição entre Brasil e Itália. E o pedido de extradição já foi formalizado pelo governo brasileiro a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O único ponto ainda em aberto é a alegação da defesa sobre as condições de saúde de Zambelli. Segundo a AGU, a Justiça italiana determinou a realização de perícia médica oficial, que terá o laudo discutido em uma nova audiência, marcada para o dia 27 deste mês.

Fuga rocambolesca

Carla Zambelli foi condenada pelo STF a dez anos de prisão em regime fechado, junto ao hacker Walter Delgatti Neto, pelos crimes de falsidade ideológica e invasão a dispositivo informático, por ter ordenado a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a emissão de documentos falsos.

Após a condenação, Zambelli deixou o Brasil, afirmando que moraria na Europa com seu passaporte italiano. Em resposta à fuga, Alexandre decretou a prisão preventiva de Zambelli em 4 de junho de 2025, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ele também ordenou que ela fosse incluída na lista de procurados da Interpol com Difusão Vermelha, a suspensão de seu passaporte e o bloqueio de seus bens e contas bancárias, além do bloqueio de seus perfis em diversas plataformas de redes sociais.

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