Especialista indica que além de ser sustentável, a prática oferece benefícios à mãe e ao bebê
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Especialista indica que além de ser sustentável, a prática oferece benefícios à mãe e ao bebê |
Para o médico obstetra, Juan Carlos Boado, do Hospital Bom Pastor, em Guajará-Mirim (RO), a prática do aleitamento materno promove a sustentabilidade e ainda protege o bebê.
“Natural, renovável e completo. Ao contrário dos substitutos artificiais, o leite materno é um alimento que para ser produzido e armazenado não polui e não consome recursos naturais, como água ou combustível. Além disso, o alimento contém anticorpos que fortalecem a imunidade do bebê”, explica o médico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é o único fator isolado capaz de reduzir em até 13% a mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos por causas evitáveis. Os benefícios do aleitamento são amplos tanto para o recém-nascido, quanto para a mãe.
Benefícios da amamentação
Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno oferece proteção contra diarreias, infecções respiratórias, alergias, hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade. Ao mesmo tempo em que favorece o desenvolvimento cognitivo e da cavidade bucal.
“Para além de toda a proteção ofertada, a amamentação promove vínculo afetivo e segurança emocional entre o bebê e a mãe. Pontos fundamentais para o desenvolvimento integral da criança”, ressalta o profissional.
Para as mães, o ato de amamentar reduz o risco de câncer de mama, de ovário e de colo do útero, além de favorecer a contração uterina no pós-parto e contribuir para a saúde emocional. “Amamentar também auxilia na recuperação do peso pré-gestacional e pode diminuir o risco de osteoporose”, acrescenta Juan Carlos.
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