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Delegado que atuou contra PCC é executado em São Paulo (vídeo)

Delegado que atuou contra PCC é executado em São Paulo (vídeo)

Delegado que atuou contra PCC é executado em São Paulo
Primeiro delegado a investigar atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC), Ruy Ferraz Fontes, foi executado em Praia Grande, litoral de São Paulo, no início da noite desta segunda-feira, dia 15 de setembro.

O agente fugia de uma perseguição de criminosos, quando o carro dele entrou numa via, na frente de dois ônibus, sendo que um deles acabou atingindo o carro do ex-delegado geral da Polícia Civil, tombando na via e os criminosos atacaram o agente com armas de grosso calibre, numa emboscada na Vila Mirim.

Ruy Ferraz Fontes atualmente trabalhava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo de 2019 a 2022, ele também atuou como diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital).

Fontes começou a carreira em 1988 e, ao longo dos anos, trabalhou em diversos setores da Polícia Civil. Também teve carreira acadêmica. Durante 11 anos, ele foi professor Assistente de Criminologia e Direito Processual Penal de uma universidade e professor de Investigação Policial pela Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Ele é considerado um dos principais especialistas do país sobre a estrutura da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), sendo o primeiro delegado a investigar a atuação da organização no estado, enquanto chefiava a Delegacia de Roubo a Bancos do Deic.

“A cena foi preservada para a realização da perícia, e o caso está sendo registrado na Polícia Civil. Equipes estão em campo, realizando diligências e utilizando ferramentas de inteligência para identificar, prender e responsabilizar os envolvidos”, afirma a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Dados do último Anuário da Segurança Pública, divulgados em julho passado, mostram que um total de 46 policiais foram mortos em serviço e outros 124 morreram de forma violenta quando estavam de folga. Isso significou uma queda de 4,5% na vitimização de policiais.

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