A movimentação de mais R$ 2 milhões difere do divulgado pela Polícia Civil, que informa que a suspeita movimentou cerca de R$ 1 milhão.
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Ainda segundo a Promotoria, Júlia realizava atendimentos presenciais na agência, estabelecia laços de confiança com os clientes e mantinha contato com os correntistas por meio de aplicativo de mensagens, o que lhe conferia liberdade para operar os sistemas bancários. A gerente solicitava que os clientes inserissem suas senhas ou biometria sob o pretexto de validar procedimentos legítimos, mas utilizava essas ações para contratar empréstimos pessoais e consignados em nome dos clientes, sem o consentimento deles.
“Ainda em suas condutas, Júlia criava contas-poupança para os correntistas de modo a burlar os sistemas automatizados de segurança do banco, que identificariam movimentações atípicas caso fossem realizadas na conta-corrente”, destaca trecho da denúncia.
A fraude foi descoberta depois que um cliente percebeu movimentações irregulares de saques e depósitos em sua conta, incluindo um empréstimo de R$ 25 mil, que não havia sido solicitado. O banco iniciou uma investigação interna e constatou que diversos correntistas haviam sido lesados pelo mesmo esquema.
As informações são do Ministério Público do Rio de Janeiro.



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