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Glauber Braga é retirado a força do plenário da Câmara Federal

Glauber Braga é retirado a força do plenário da Câmara Federal

Glauber Braga é retirado a força do plenário da Câmara Federal

O deputado pelo PSOL, Gláuber Braga, foi expulso da mesa diretora da Câmara dos Deputados após tomar o local para se manifestar contra o presidente Hugo Motta.

Conforme as primeiras informações, o parlamentar manifestava-se contra Hugo após ele citar o nome de Gláuber na lista de votação de cassação de mandato. O anúncio foi realizado numa coletiva de imprensa no início da tarde desta terça-feira, 9 de dezembro.

Glauber relatou que foi tratado com diferença em comparação a parlamentares da direita, que tomaram o plenário com pedido de votação de anistia da Câmara e do Senado, e que nenhum deles foi punido até agora pelos atos antidemocráticos, como os parlamentares condenados pelo STF, que estão foragidos do país e que ainda não foram cassados.

À imprensa, Hugo disse que não pediu para os policiais legislativos da Câmara retirar parlamentares e nem jornalistas, como o desligamento da TV Câmara, numa tentativa de censurar o direito à imprensa que transmitia os fatos.

Gláuber é acusado de ter agredido fisicamente o militante do Movimento Brasil Livre Gabriel Costenaro, em abril de 2024, nas dependências da Câmara dos Deputados. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou processo disciplinar contra o deputado.

Na ocasião, o parlamentar do Psol pediu um julgamento justo. “Não me orgulho daquilo que fiz, mas não me arrependo. A minha ação é da proporcionalidade. De acordo com o que determina a legislação brasileira, eu vou reagir à injusta agressão”, defendeu-se.

Acusação contra Gláuber

Glauber Braga afirmou que Costenaro havia ameaçado agredir sua mãe. “O marginal foi denunciado e responde por violência contra mulheres. Ontem foi para a internet mais uma vez xingar a mim e a minha mãe”, relatou. “Não vou me dobrar à milícia fascista apoiada por deputados federais nesta Casa.”

Nesta legislatura, Glauber Braga teve outros dois processos por quebra de decoro parlamentar (Representações 17/23 e 1/24), ambos a pedido do PL. O Conselho de Ética já arquivou o primeiro processo, no qual Braga fora acusado de ofender o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em reunião da Comissão de Relações Exteriores, em maio do ano passado. No segundo processo, Braga foi acusado de agredir fisicamente o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos, em novembro.

Parlamentares da direita invadem o plenário.

Parlamentares do PL e de outros partidos de oposição ocuparam a Mesa do Plenário Ulysses Guimarães e pedem reunião com os presidentes da Câmara e do Senado para tratar da pauta de votações. A sessão para votações de propostas não foi aberta por causa do movimento. Os deputados protestaram contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O evento aconteceu em agosto deste ano.

Hugo Motta

Os fatos acontecidos mostram como a presidência do deputado vem mostrando fragilidade em relação ao controle e direcionamento dos trabalhos em pleito.

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