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RÁDIO ACESA
Como
o mais importante dos dons do Espírito, o amor mereceu de Paulo um
tratamento especial. Dentre as características inusitadas do amor
cristão, encontramos: “O amor...é benigno.” (I Coríntios 13:4).
Existe amor não benigno? Antes de responder, é preciso definir
“benigno”. O termo é equivalente a benfazejo, a bondoso, a gerador de
bem estar. Postura que não propicie esta dinâmica de saúde espiritual
não possui o mínimo necessário para ser classificada como “amor”. Seja
ele bíblico ou “não bíblico”.
Agora, impõe-se uma nova pergunta: existe amor que seja “não bíblico”?
Se existisse, Paulo não teria dedicado um capítulo inteiro de sua
Primeira Carta aos Coríntios exclusivamente para qualificar amor. O amor
bíblico é benigno exatamente porque não é possessivo ou egocêntrico. O
amor bíblico é benigno porque se alimenta da doação, da felicidade do
outro. Em outras palavras, o amor bíblico é benigno porque seu motivador
e operador é Cristo que, como Jesus, nos deu a capacidade para
vivenciar o dom eterno do Criador.
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