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quinta-feira, 20 de março de 2014

Adolescente é morto com requintes de crueldade em Volta Redonda

Os bombeiros removeram no fim da tarde desta quarta-feira, das margens do Rio Paraíba do Sul, no bairro Caieiras, em Volta Redonda, o corpo do adolescente Lucas Antônio de Paiva Rodrigues, que completaria 15 anos de idade nesta quinta-feira. Ele foi morto com requintes de crueldade.

O corpo foi encontrado com uma corda amarrada no pescoço e outra nos pés. O rosto do adolescente estava desfigurado. O cadáver foi encontrado nas proximidades de um bambuzal e, na avaliação do perito criminal da delegacia de Volta Redonda, Lucas foi morto há pelo menos cinco dias. Parte do corpo dele, da cintura para cima, estava dentro do rio.

O jovem estava sob a guarda da avó, Cristina de Paiva, de 54 anos, desde que a mãe, Francine de Paiva Rodrigues, de 30 anos, suicidou há sete meses. Ele, porém, tinha sido abrigado na Fundação Beatriz Gama (FBG), por causa das ameaças de morte que vinha fazendo à avó, moradora do bairro Caieiras.

Segundo Cristina, Lucas fugia constantemente da FBG e várias vezes a ameaçou. “Ele tomava remédios controlados e parou de usar a medicação. Já dava problemas para a mãe, mas tudo piorou depois que ele começou a se envolver com o tráfico. Disse pra mim, diante da minha vizinha, que estava fumando e cheirando e que não ia esconder porque todo mundo já estava sabendo. Eu tinha medo dele”, contou a avó, relatando que, apesar da idade, Lucas tinha um físico avantajado.

Ainda de acordo com o neto, as ameaças passaram a ocorrer porque ela condenava seu comportamento e porque, numa ocasião, lhe deu um tapa na boca, diante da diretora do Colégio João XXIII, no Retiro, onde o adolescente estava matriculado, porque ele mentiu dizendo que a professora teria lhe dado celulares com os quais ele apareceu em casa e que tinham sido furtados: “Fiz isso porque fiquei revoltada por ele ter mentido. Nunca quis polícia na porta da minha casa. A única coisa que a diretora disse ter dado pra ele foi uma mochila, quando ele foi matriculado”.

O corpo de Lucas foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). A polícia ainda não tem suspeitos do crime.

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