Caneta esferográfica. |
Apresentação Dilson Santa Fé
O jornalista húngaro László Bíró teve a ideia em 1938, mas a Segunda Guerra Mundial atrasou a patente do invento.
A invenção de Biró: hoje comum em todo o mundo. No dia 10 de junho de 1943, László Biró, natural da Hungria, patenteou a caneta esferográfica. Biró era jornalista e já teve a idéia de criar
o objeto em 1938. A Segunda Guerra Mundial, entretanto, atrasou o
patenteamento. Ao ser lançada no mercado nos EUA, em 1945, foram
vendidas dez mil canetas em 24 horas, apesar do alto preço de 8,50
dólares a unidade.
Ninguém
mais se lembraria do jornalista húngaro László Biró (1899-1985), se ele
não tivesse inventado um objeto usado para escrever, conhecido hoje em
todo o mundo: a caneta esferográfica. Já no século 19, foram muitas as
tentativas vãs de desenvolver um objeto que escrevesse de forma tão
suave quanto a caneta-tinteiro, mas que não manchasse ou borrasse.
Na época, Friedrich Nietzsche chegou a criticar a iniciativa, dizendo que tal caneta iria tolher o pensamento. "Se deixarem de existir as pequenas pausas para molhar a caneta no tinteiro, para recarregar a caneta e para secar a tinta, quando então se desenvolverão as idéias?", perguntava ele.
Na época, Friedrich Nietzsche chegou a criticar a iniciativa, dizendo que tal caneta iria tolher o pensamento. "Se deixarem de existir as pequenas pausas para molhar a caneta no tinteiro, para recarregar a caneta e para secar a tinta, quando então se desenvolverão as idéias?", perguntava ele.
Incerteza sobre fonte de inspiração
Pois eram justamente essas pausas forçadas que irritavam o jornalista Biró. Ele queria criar algo melhor. Conta-se que ele teve a idéia quando os colegas de escola de sua filha mancharam os cabelos dela com um tinteiro.
Outros garantem que ele descobriu o caminho para desenvolver a caneta esferográfica na oficina do jornal em que trabalhava, em Budapeste, ao observar o funcionamento das máquinas rotativas, cujos cilindros se empapavam de tinta e imprimiam no papel o texto neles gravado.
Pois eram justamente essas pausas forçadas que irritavam o jornalista Biró. Ele queria criar algo melhor. Conta-se que ele teve a idéia quando os colegas de escola de sua filha mancharam os cabelos dela com um tinteiro.
Outros garantem que ele descobriu o caminho para desenvolver a caneta esferográfica na oficina do jornal em que trabalhava, em Budapeste, ao observar o funcionamento das máquinas rotativas, cujos cilindros se empapavam de tinta e imprimiam no papel o texto neles gravado.
Seja
qual for a origem da invenção, fato é que, depois de anos de
tentativas, Biró, juntamente com seu irmão György, criou em 1938 uma
caneta recarregável com uma ponta arredondada de metal no lugar da pena
da caneta-tinteiro. A tinta foi acondicionada num tubo plástico. Devido à
força da gravidade, a tinta umedecia a esfera, e esta, ao girar, a
distribuía de modo uniforme pelo papel sem sujar os dedos ou provocar
borrões.
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