No Brasil, segundo o
Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O
percentual fica um pouco abaixo do ideal estimado pela Organização
Pan-Americana de Saúde (OPAS), de 2% da população, como necessário para suprir
as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país. Em média,
os países da América Latina e do Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de
sua população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, pelo menos,
1% da população seja doadora de sangue.
De acordo com o Ministério
da Saúde, no ano passado cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela
primeira vez, o que representa 38% do total das doações. Mais 1,6 milhão de
pessoas, ou 62% do total, retornaram para doar. Em 2015, foram feitas 3,7
milhões de coletas de bolsa de sangue no país, resultando em 3,3 milhões de
transfusões.
Apesar desses número, os
serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Hemorrede Pública Nacional
encontram-se com os estoques no limite e com dificuldade na manutenção dos
estoques estratégicos. Por isso, é importante a conscientização sobre a
importância da doação.
Para doar no Brasil é
preciso ter idade entre 16 e 69 anos. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é
necessário o consentimento dos responsáveis. Entre 60 e 69 anos, a pessoa só
poderá doar se já tiver feito alguma doação antes dos 60. Também é preciso
pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.
Além disso, o doador tem que
estar descansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à
doação, não fumar e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível
levar documento de identidade com foto. No Brasil, a doação é voluntária e
beneficia qualquer pessoa, independentemente de parentesco.
De acordo com o Ministério
da Saúde, 32 hemocentros coordenam os 530 serviços de coleta distribuídos por
todo o país.
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