Segundo
um estudo da pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), as mulheres podem ser as mais penalizadas com a Reforma
da Previdência Social.
Hoje, as
mulheres são maioria entre os que se aposentam por idade. Representam 64%, com
benefícios em torno de um salário mínimo. Já por tempo de contribuição, a
presença feminina é de 30%, exatamente onde os rendimentos são maiores.
A
proposta que o governo enviou ao Congresso prevê que as mulheres devem se
aposentar aos 65 anos, cinco a mais do que hoje e contribuir por 25 anos.
Atualmente, o mínimo previsto são 15 anos para ambos os sexos.
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