Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, mostram que a desigualdade social
no Brasil continua grande. Quase 50 por cento de todo o patrimônio declarado à Receita Federal
está nas mãos de apenas meio por cento da população economicamente ativa do país. De acordo
com o Conselho Federal de Economia, 72 por cento da arrecadação de tributos no país é sobre
o consumo e renda do trabalho, e apenas 28 por cento são sobre a renda do capital e da riqueza.
Ou seja, quem mais paga impostos é justamente quem recebe menos ao final do mês.
Para o economista Júlio Miragaya, que é presidente do Conselho Federal de Economia, Cofecon,
o modelo tributário atual do país contribui para a concentração de riquezas e não diferencia
os contribuintes de acordo com a renda. Ele é a favor da implantação um sistema tributário mais
justo para diminuir a desigualdade no país.
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