Famílias que viviam em local de risco, no bairro Ponte Alta, receberam aluguel social e serão contemplados com apartamento no São Sebastião
O secretário municipal de Ação Comunitária, Marcus Vinicius Convençal, afirmou que sua equipe fez o acompanhamento da situação das famílias. “Após algumas visitas e conversas, profissionais da Smac fizeram o diagnóstico das famílias e constataram que a maioria tem o perfil de inserção no programa do governo federal ‘Minha Casa, Minha Vida’”, contou.
Ele lembrou que a desocupação do terreno foi firmada em meados de novembro, quando os moradores aceitaram a proposta de recebimento imediato de aluguel social e posterior inserção no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. “As famílias que estavam na área de risco na Ponte Alta serão contemplados com apartamentos do programa no bairro São Sebastião. O condomínio deve estar pronto em fevereiro de 2019”, explicou o secretário.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Leandro Rezende, o local tem alto risco de desabamento, principalmente no período de chuvas. “A Defesa Civil já identificou sinais de movimentação de terra e corte irregular sob o talude, feito durante a ocupação, que agrava ainda mais o risco de deslizamento”, disse, ressaltando a importância da intervenção da secretaria de Meio Ambiente logo após a retirada das casas.
O subsecretário municipal de Meio Ambiente, Joaquim Valim, que acompanhou a retirada das casas nesta quinta-feira, dia 20, afirmou que o trabalho de reflorestamento começa imediatamente para evitar deslizamento de terra. “A equipe da secretaria vai atuar na recuperação de terreno com plantio de espécies nativas da mata atlântica. Para criar um cinturão verde, o local vai receber mudas de amoreira, aroeira pimenta, sibipiruna, ipê e outras”.
O prefeito Samuca Silva enfatizou que manter a integridade das famílias foi o objetivo principal da operação conjunta entre secretarias municipais. “Havia o risco de deslizamento de terra e o poder público tem que intervir nesses casos para preservar as pessoas. O nosso papel era solucionar o problema e acolher da melhor forma essas 20 famílias, utilizando os programas sociais”, falou.
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