Lilian Aparecida de Oliveira, de 40 anos, moradora da Rua Maria do Carmo Soares Marques, 432, no bairro Vila Elmira, em Barra Mansa, está correndo risco na casa em que vive com os filhos. O domicílio está prestes a cair.
Além de está passando necessidades, a família enfrenta outro problema. É que Lilian, mãe da menina Anitta Mylena Maris de Oliveira, de 3 anos, que foi morta por espancamento no final de março do ano passado, em Porto Real, pelos padrinhos, está em liberdade condicional por causa de uma suspeita de doença grave. À época, Lilian estava presa.
No ultimo sábado, dia 30 de novembro, parentes e amigos lançaram a campanha de arrecadação no Programa de Rádio Comunidade Alerta, realizado aos sábados, às 7 horas da manhã, na Rádio VR FM, onde Janaína Ivone Raimundo Farias de Almeida, guarda municipal em Volta Redonda, e prima do marido de Lilian, deu entrevista ao repórter de externa, Marcos Vale, contando sobre o drama que todos próximos vivem ao ver a triste situação.
— "Aqui vai um pedido de quem é mais do que tia dos filhos do casal, venho nesta oportunidade dizer que estamos arregimentando voluntários com donativos para reconstruir a casa dessa família que tanto precisa", argumentou.
Ivone ainda disse que esta sendo aceito material de construção, roupas, calçados e mantimentos,, menos dinheiro.
As crianças estão vivendo em casa de vizinhos e parentes, apenas três dos seis filhos vivem com Lilian, tudo por conta da falta de espaço na casa e as condições precárias.
Ainda de acordo com Ivnone, mesmo sendo atendida pelo Cras (Centro de Referência em Assistência Social), onde ganha uma cesta básica, a condição dela e dos filhos é de muita vulnerabilidade: "desde a morte de Anitta, Lilian passa também por dificuldades psicológicas, com crises de depressão", afirmou.
As pessoas que quiserem ajudar podem levar as doações diretamente ao endereço da família, na Vila Elmira, ou entrar em contato com Ivone pelo telefone (24) 99833-7188.
O caso está sendo assistido por um advogado do Paraná, Elson Marcelino da Silva Júnior, que mora no Paraná, mas cuja família é de Porto Real, se propôs a atuar de graça para Lilian no caso da filha dela. A procuração foi assinada por Lilian na quinta-feira, dia 28 de novembro.
A menina Anitta foi morta por espancamento, segundo comprovou laudo de necropsia. Por estar presa, Lilian deixou a filha mais nova aos cuidados da madrinha Fabrissa Rocha de Alcântara Martins e do padrinho Clerison Kleber Martins, em Porto Real. Na noite de 31 de março de 2018, Anitta foi levada ao Hospital Municipal São Francisco de Assis já sem vida.
Segundo a polícia, Clerison acabou confessando que havia espancado a criança quando ela se encontrava sozinha com ele. A exemplo dele, Fabrissa também teve a prisão decretada pela comarca de Porto Real, por omissão.
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